De acordo com nova pesquisa publicada no Journal of the American Heart Association, o sentimento de raiva, quando excessivo, pode afetar a saúde dos vasos sanguíneos e resultar no aumento do risco de doenças cardiovasculares.

Como foi feito o estudo:

Os pesquisadores responsáveis pelo projeto dividiram 280 participantes em grupos e lhes deram uma tarefa que os levavam a relembrar os sentimentos de raiva, tristeza, ansiedade e neutralidade durante 8 minutos. Antes da dinâmica, a saúde vascular dos voluntários passaram por avaliação.

Desta forma, os pesquisadores indicaram que as tarefas que motivavam tristeza e ansiedade não apresentaram mudanças significativas nos marcadores. Já os adversos efeitos acumulativos da raiva resultaram em alterações na saúde dos vasos sanguíneos, que podem oferecer impactos cardiovasculares.

Danos para a vida toda:

No mesmo estudo, os pesquisadores também observaram 3 principais modos pelos quais a raiva afetou a saúde dos vasos sanguíneos dos participantes quando induzidas durante um período de 40 minutos:

1. Em resposta à isquemia (fluxo de sangue e oxigênio inadequado) causado pelo sentimento de raiva no organismo, a dilatação dos vasos sanguíneos se tornou mais difícil.
2. A raiva também afetou marcadores celulares de lesão e a capacidade de se repararem.
3. A raiva repetida causa efeitos crônicos à saúde.

O que fazer:

Apesar das consequências problemáticas do sentimento de raiva, a sua indagação neste momento deve ser: “o que fazer diante da raiva?”

Primeiro, entenda: a raiva é uma emoção natural e nós, seres humanos, não podemos evitá-la totalmente. Para a ciência, a melhor forma de lidar com ela é sabendo processar esse sentimento, por meio de exercícios, medicações e tratamentos psicoterapêuticos comportamentais. No entanto, negar a raiva e não alimentá-la, na prática, exige um esforço e mais profundo.

Lidando com a raiz da raiva:

O Criador, desde o princípio, conhecia o desafio em lidar com a ira. Com isso, deixou um conselho exclusivo sobre como proceder diante de tal sentimento, veja:

“Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo.” (Efésios 4.26,27)

Ou seja: você pode responder ao sentimento de raiva de forma negativa e “fermentá-la” em seu interior ou, simplesmente, usá-la como um aprendizado sobre como evitar que o problema que a motivou se repita.

Porém, a grande maioria se deixa levar pelo calor do momento e aprende exatamente o contrário. Isto é, a semear a sua semente e transformá-la em uma mágoa.

“Se a raiva fica para o dia seguinte, começa a se tornar uma mágoa. A pessoa continua alimentando aquele sentimento, lembrando de tudo que fizeram contra ela, o que a corrói por dentro. Isso tudo é dar lugar ao diabo, é você preparar um lugar no seu coração para o mal habitar”, ensinou o Bispo Renato Cardoso em um recente concentração realizada no Templo de Salomão.

Com isso, o melhor caminho para lidar com a raiva e a mágoa é o perdão.

“Seu coração pode gritar, querer ficar magoado, se recusar a perdoar, mas você pode dar uma ordem a ele: ‘você vai perdoar […] Reflita, avalie-se, limpe seu coração, faça uma faxina. Isso lhe faz ser livre de verdade”, concluiu o Bispo”.

Dica de leitura

O Prazer da Vingança é um livro que aborda o tema do perdão,
mostrando como a raiva, mágoa e o ódio podem causar danos físicos,
emocionais e espirituais às pessoas que os alimentam.

O autor usa exemplos bíblicos, históricos e pessoais para ilustrar os
efeitos nocivos da vingança e a necessidade de se libertar desse
sentimento por meio da fé em Deus.

O livro também ensina como perdoar de forma prática e racional, sem
depender do coração ou das emoções. O objetivo do livro é ajudar os
leitores a superar as injustiças que sofreram na vida e encontrar a paz de
que tanto precisam. Saiba mais sobre a obra e como adquiri-la, clicando aqui.