Sentindo na pele o descontrole da doença
Higor Carvalho sofreu por mais de 20 anos com uma grave dermatite
O autônomo Higor Guilherme Affonso Bezerra Carvalho, de 24 anos, precisou lidar com uma doença crônica chamada dermatite atópica desde os 6 anos. “Minha família notou que algo não ia bem comigo desde a infância, pois passei a ter uma irritação na pele que causava coceira e causava feridas pelo corpo todo. Não se tratava de algo hereditário, pois, em casa, ninguém teve esse problema. Nós fomos ao alergista e ao dermatologista e fizemos todos os exames. Então, recebemos o diagnóstico de dermatite atópica, que, para a medicina, é uma doença que não tem cura, apenas tratamento para amenizar e a medicação deve ser tomada por toda a vida. A dermatite atópica é uma doença crônica que causa inflamações na pele e, dependendo da gravidade dela, as lesões se espalham pelo corpo inteiro, como foi o meu caso”, detalha.
Higor explica que, quando a doença está no estágio mais grave, ela é capaz de interferir “completamente na vida de alguém”. Para tentar controlar a progressão da dermatite, ele era aconselhado a não comer certos tipos de alimentos, nunca tomar banho quente ou demorado nem ter animais de estimação (como gato e cachorro). “A casa tem que ser arejada, não pode ter ácaro, a roupa que usamos só pode ser de algodão e temos de adotar muitos cuidados. Esses são alguns exemplos do que a pessoa tem que fazer para amenizar os sintomas da doença”, diz.
DILEMA
Higor conta que a doença lhe trouxe um grande abalo emocional: “eu evitava sair para qualquer lugar que fosse, pois, por conta das feridas, eu sentia vergonha. Quando criança, eu não gostava nem de ir à praia. Os machucados eram feios e estavam em todo o corpo, o que afetou a minha vida social desde pequeno. Então, eu preferia usar calça e não permitir que ninguém visse meu corpo. Isso me deixava para baixo, desanimado e afetava até minha família. A enfermidade me abalou a ponto de eu culpar até a Deus”, conta.
Mesmo tomando todos esses cuidados, Higor não via a dermatite regredir. “Foi um problema que durou muito tempo. Meus pais gastaram muito com tratamentos e medicamentos, passei por diversos hospitais e fui aos melhores especialistas. Fui avaliado por quatro médicos e nenhum deles soube dizer o que mais poderia ser feito”, declara.
A FÉ LHE DÁ UMA CHANCE
Higor conheceu a Universal aos 18 anos, depois que recebeu e aceitou um convite. “Ao participar de uma reunião, vi algo diferente e comecei a frequentar a Igreja, às quartas e aos domingos, mas não havia um compromisso meu com Deus e meu único objetivo era ser curado. Eu ouvia e via os testemunhos de cura realizados com a água do tratamento (consagrada a Deus aos domingos), mas não exercitava a fé nem entendia a força que tinha obedecer à Palavra. Até que tomei a decisão de me entregar de fato e de verdade e recebi o Espírito Santo. Como a doença permaneceu, eu insisti. Foram seis anos na Igreja, mas sem a cura, que não foi do dia para a noite nem no tempo que eu queria. A verdade é que eu queria tomar o tempo e o lugar de Deus”, avalia.
Foi somente ao entregar completamente sua vida nas mãos dEle e passar a confiar no milagre que ele se concretizou. “Depois desse voto com Deus, recebi a resposta em sete meses e, aos poucos, as irritações e as inflamações na pele foram desaparecendo. Enfrentei esse problema por quase duas décadas. Minha saúde de hoje, vale dizer, não tem comparação com a de antigamente e quem convive comigo sabe que foi só por Deus mesmo que tudo mudou. O que era tristeza se tornou alegria”, afirma.
Ele comenta que, como foi o desejo dele um dia, muitas pessoas querem “uma resposta na hora, mas Deus não age assim”. É preciso confiar. “Como diz a Palavra, se tivermos Fé do tamanho de um grão de mostarda (Mateus 17.20), podemos dizer ao monte para ir de um lugar para o outro, ou seja, a Fé é capaz de mover montanhas. Para a medicina, não havia o que pudesse resolver o meu problema. Contudo, aquilo que aos olhos humanos era impossível, por meio da Fé, se moveu”, finaliza.
O QUE É DERMATITE ATÓPICA
Trata-se de uma doença crônica que acomete, principalmente, as grandes dobras do corpo, como a porção anterior dos cotovelos e a região atrás dos joelhos e do pescoço. Os principais sintomas são coceira e pele seca.
Alguns fatores podem agravar a dermatite atópica, como, por exemplo, sudorese excessiva, ambiente quente, variações repentinas de temperatura e roupas quentes, baixa umidade no ambiente (que aumenta o ressecamento da pele), roupas de lã, tecidos sintéticos e ásperos em contato direto com a pele, banhos demorados com água quente, uso excessivo ou falta de utilização de sabonetes, uso de buchas e situações de estresse.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia
Colaborou: Laís Klaiber
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