Sequelas do cigarro eletrônico em 3 meses de uso

Jovem de 23 anos foi internado com enfisema pulmonar e outros problemas

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O resgatista de fauna Gabriel Nogueira Souza (foto abaixo), de 23 anos, fumava desde os 18 anos. Mas ao trocar o cigarro comum pelo eletrônico (vaporizador ou vape) teve graves consequências. Seu drama foi contado em reportagem da BBC Brasil.

O que aconteceu:

Ao acompanhar a esposa no hospital, começou a usar o cigarro eletrônico para manter o vício (já que não era detectado pelo sensor de fumaça e não deixava cheiro ruim no local).

Em apenas três meses usando o vape teve sintomas que o levaram à internação. O diagnóstico foi de vidro fosco no pulmão, broncopneumonia e enfisema pulmonar.

“Os médicos explicaram que não foi o cigarro comum que causou os danos. Nos exames, ficou constatado que dentro dos brônquios tinha óleo contido nos cigarros eletrônico. O problema é irreversível, porque nao tem como esse óleo sair do meu pulmão”, disse Gabriel à reportagem.

Quase dez meses após sair do hospital, Gabriel faz tratamentos para se recuperar, mas ainda enfrenta limitações.

“Tenho falta de ar quando estou dormindo, fazendo com que muitas vezes eu acorde devido à dificuldade de respirar. No mês passado, fiquei dois dias internado devido a esse problema. Eu achava que o cigarro eletrônico fazia mal, igual ao cigarro comum, mas ele é infinitas vezes pior. Tenho só 23 anos e fiquei com a minha saúde comprometida devido a ele. Se eu soubesse, nunca teria usado”, lamenta.

A questão no Brasil:

  • A Anvisa proíbe a comercialização do vape ou qualquer artefato eletrônico para fumar.
  • Apesar disso, uma pesquisa mostrou que quase um em cada cinco brasileiros de 18 a 24 anos já usaram o cigarro eletrônico pelo menos uma vez na vida.
  • Enquanto o cigarro comum não atrai a juventude, o dispositivo eletrônico é sinal de status, modernidade, tem aparência e aromas agradáveis.
  • Além disso, seu uso aumenta também o consumo de álcool e maconha.

Combate ao vício:

Antes de ser um problema físico, químico ou comportamental, o vício é um problema espiritual. Logo, sua cura também. No Tratamento Para a Cura dos Vícios todos aprendem como combater a dependência para que ela nunca mais domine sua vida e sua família.

Veja abaixo o depoimento de quem foi livre desta escravidão:

Participe:

As reuniões do Tratamento para a Cura dos Vícios acontecem aos domingos, às 15h, na Universal mais próxima de você. Encontre o endereço aqui.

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Colaborador

Rafaella Rizzo  / Fotos: iStock - Reprodução