“Temos que tentar manter uma vida o mais próximo do normal”
Ministro Paulo Guedes alerta para a necessidade de não entrar em pânico
O ministro da Economia Paulo Guedes ressaltou a necessidade de manter o equilíbrio diante da pandemia do coronavírus. De acordo com ele, as indicações de prevenção devem ser seguidas, mas entrar em pânico trará apenas prejuízos para as pessoas e para o país.
“Temos que tentar manter uma vida o mais próximo do normal”, afirmou o ministro.
Ele ainda alertou que “se ficar todo mundo em casa, [a economia] entra em colapso. Se ficar todo mundo na rua também tem problemas, deve ter um meio-termo”.
Esse meio-termo é justamente seguir as orientações já fornecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade destacou a importância de pessoas integrantes dos grupos de risco evitarem o convívio social, enquanto os outros cidadãos mantêm vida normal – com hábitos de higiene reforçados.
São integrantes dos grupos de risco: hipertensos, diabéticos, idosos e portadores de doenças renais crônicas e respiratórias crônicas.
De acordo com o pneumologista Ricardo Teixeira, que atua nos hospitais Moriah, Albert Einstein e HC de São Paulo, e deu entrevista ao Entrelinhas no último domingo (15), “ao contrário do que aconteceu com o Influenza, o Covid tem pego pessoas mais velhas”. De acordo com ele, “as crianças e os adultos mais jovens tendem, de certa forma, a ter casos mais leves”.
Portanto, não há motivo para que as pessoas abandonem seus empregos:
“O que não pode haver é pânico. Se a gente fizer tudo certo, se cada um fizer os cuidados – que é usar álcool em gel, lavar as mãos, etc […] a tendência é que diminua esse problema”.
Entendendo a importância de tomar os devidos cuidados, a própria Universal está conscientizando e informando os frequentadores das igrejas. Antes de cada reunião, por exemplo, são oferecidos água, sabão ou álcool em gel para a higienização.