“Tentei tirar a minha vida sete vezes”
Elisabete da Silva conviveu com a depressão por quase duas décadas, até que reencontrou a alegria de viver por meio da Fé no Senhor Jesus
Nascida em Brasília, a enfermeira Elisabete Almeida da Silva, de 36 anos, conta que conviveu com a depressão por 19 anos. Durante esse período, ela também tinha ansiedade e desejo de suicídio.
Os problemas dela tiveram início na adolescência. “Eu era uma criança feliz até os 12 anos. Meus pais eram unidos e
bem-sucedidos, mas tudo mudou quando encontramos um vidro com pimenta e o nosso nome enterrado no jardim de casa”, relembra. A partir daquele momento, o cotidiano familiar passou a ser marcado por agressões físicas e verbais.
INFERNO EM CASA
Com o passar do tempo, ela começou a ter ataques de pânico, alucinações e pensamentos suicidas. “Minha casa se transformou em um pedaço do inferno. Meu pai se viciou em álcool, se tornou um homem nervoso e passou a trair minha mãe”, desabafa. “Além disso, eu via vultos pretos e sentia falta de ar, como se alguém estivesse segurando o meu pescoço. Nessa fase de depressão, tentei tirar a minha vida sete vezes. A minha vida era vazia”, declara.
O INÍCIO DA MUDANÇA
Depois de encarar vários anos de relacionamento familiar problemático, ela encontrou um ponto de virada ao cuidar de sua avó doente. Ela conta que a anciã teve uma experiência de quase morte, clamou por perdão teve uma segunda chance e, então, entregou sua vida ao Senhor Jesus. O fato a impulsionou a buscar ajuda depois do falecimento da avó.
DECISÃO
Em um momento de desespero, Elisabete se deparou com um programa da Igreja Universal e ouviu uma mensagem que mudaria sua vida. “O pastor disse: ‘não precisa tirar sua vida para acabar com a sua dor. A resposta que você deseja chegou’”, conta.
Segundo Elisabete, a decisão de entregar sua vida a Jesus lhe trouxe uma paz interior que ela nunca tinha experimentado. “Eu não ouvia mais vozes nem via vultos. Era como se uma bolha tivesse estourado. Eu me sentia leve”, relata.
Por meio da fé, Elisabete encontrou forças para perdoar seu pai e outras pessoas que a machucaram no passado. “Entendi que o perdão é uma decisão e não um sentimento”, enfatiza.
O batismo nas águas marcou um novo começo para ela, que passou a priorizar Deus em sua vida. Elisabete revela que participar da Fogueira Santa na Fé de Gideão lhe deu determinação para buscar uma vida alinhada aos princípios de Deus.
Hoje, Elisabete está livre dos traumas do passado e é obreira na Universal. “Meu único objetivo agora é compartilhar a mensagem de esperança e transformação que encontrei por meio da minha Fé”, conclui.