O mundo tem passado por dias cada vez mais sombrios. De um lado especialistas apontam o risco iminente de uma guerra nuclear, com conflitos aumentando e nações encorpando o seu arsenal de armas. E, do outro lado, fenômenos naturais intensos têm tirado a vida de milhares de pessoas. Este ano já é considerado o mais quente da história do planeta e as mudanças climáticas têm causado inúmeros transtornos. O grande volume de chuvas, ciclones e furacões também estão devastando o mundo, causando inundações e dizimando cidades. Sem falar nos terremotos por todo o planeta.

Nesse cenário é perceptível que o ser humano nunca esteve tão vulnerável quanto nos dias de hoje, afinal tudo pode acontecer a qualquer momento. As profecias bíblicas estão se cumprindo uma a uma, chamando a atenção para a proximidade do Fim dos Fempos e para a volta do Senhor Jesus: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente Meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus 24.36-37).

No livro A Terra Vai Pegar Fogo, o Bispo Renato Cardoso, ao falar sobre a forma com que o mundo vai acabar e a busca dos cientistas por outro planeta habitável, afirma: “sim, esta Terra acabará em fogo, e o ser humano precisa encontrar outro lugar para viver. Mas esse lugar não é Marte, e sim o novo Céu e a nova Terra – a Salvação eterna reservada para os que crerem no Senhor Jesus e viverem suas vidas na obediência às Suas Palavras”.

Questão de urgência
Tendo em vista esse cenário e todos os sinais que já deixam claro a proximidade do fim, é mais do que urgente a busca pela Salvação. É bem verdade que muitos nem sequer ouviram falar do Senhor Jesus, mas quantos são aqueles que já O conheceram, tiveram uma experiência com o Criador, mas, em algum momento de sua caminhada, deixaram as circunstâncias falarem mais alto e se afastaram dEle?

Fofocas, mal-entendidos, malícia, maus olhos e desânimo são algumas das justificativas usadas por aqueles que um dia viraram as costas para o Altar e decidiram viver a sua própria vida. E, diante disso, Deus questiona: “(…) que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade, e tornando-se levianos?” (Jeremias 2.5). Ou seja, se dentro da igreja o foco era o Próprio Deus e não as pessoas ao redor, qual erro Ele cometeu para ser deixado de lado?

Outros tantos se deixaram levar pelo coração e passaram a cometer erros como adultério, prostituição, mentira, orgulho e hoje se encontram caídos. Porém, mesmo entregues aos desejos da carne, o espírito ainda se lembra de quando Deus ocupava o primeiro lugar e da paz que isso lhes trazia. De fato, aquele que um dia teve uma experiência com o Criador sabe o que é ser Filho do Todo-Poderoso e, por mais que tente, não se encaixa no mundo, como está escrito: “Amigos, este mundo não é a casa de vocês; por isso, não se sintam à vontade nele, não deem espaço para o ego à custa de sua alma” (1 Pedro 2.11 – NTLH). Será que a satisfação temporária do mundo pode se comparar ao valor da sua alma?

Pronto para voltar
Independentemente do erro, para colocar fim a todos os motivos que afastam o ser humano de Deus, só existe uma saída: a decisão. “Deus continua esperando pacientemente que você tome uma decisão”, comentou o Bispo Edir Macedo em edição do programa Palavra Amiga. E para isso é preciso sinceridade: “na sua infinita misericórdia, Deus espera que você venha se converter. Você pode achar arrependimento, reconhecer diante do Todo-Poderoso que você caiu e que a culpa é sua, sem culpar A, B ou C pela sua queda. É preciso assumir que você caiu por conta do seu pecado, da sua iniquidade”.

Reconhecer o erro não é uma tarefa fácil e exige disposição de olhar para si e identificar as brechas e as falhas. Acusações podem surgir nesse processo, afinal, Satanás não fica satisfeito quando há uma verdadeira entrega a Deus. Mas lembre-se: “o sangue do Senhor Jesus é capaz de lavar todo pecado. É capaz de lavá-lo, limpá-lo e fazer de você uma nova criatura, mas é você que tem que tomar a decisão. Quem escolher o bem conscientemente vai colher os frutos dessa escolha e quem escolher o mal vai colher os frutos do mal. Cabe a cada um de nós fazer a escolha”.

Vale destacar que outro fator que tem sido uma grande barreira entre Deus e os “filhos pródigos” são os sentimentos como vergonha de encarar as pessoas, o medo de ser julgado ou ainda o orgulho de não querer assumir que esteve errado, mesmo com tantos alertas. Porém é preciso lembrar o que realmente está em jogo: a Salvação. Para aquele que entende que a alma está em perigo, não há opinião que possa interferir no retorno. Assim como na parábola do filho pródigo (leia em Lucas 15.11-32), “um passo que você dá em direção a Deus, Ele vai correndo na sua direção”, conclui.

Há ainda aqueles que se autocondenam, crendo que não serão aceitos de volta. Mas o Altíssimo já ensinou, diversas vezes, que Sua misericórdia é infinita. Prova disso é que o Senhor Jesus, ao ressuscitar, mandou avisar “a Seus discípulos, e a Pedro” que Ele havia voltado (Marcos 16.7). Esse destaque a Pedro se deu porque o discípulo se martirizava por ter negado Jesus momentos antes de Sua crucificação. Contudo, Jesus o queria de volta.

Da mesma forma, Ele espera a volta de quem um dia o negou. Portanto, se você está afastado dEle, volte para os Seus Braços, abandone os maus caminhos e recomece na Presença dEle, sem olhar para trás. Mas não deixe para amanhã, pois pode ser tarde demais.