Tragédia na Catedral Metropolitana de Campinas: O que está por trás da atitude do atirador?

Atentados como esse trazem o questionamento sobre o que motiva uma pessoa a tal atitude

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A missa iniciada por volta do meio-dia já havia sido encerrada, quando o analista de sistemas Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, entrou na Catedral Metropolitana de Campinas (interior de São Paulo), nesta terça-feira (11). Portando duas armas, o homem efetuou disparos contra as pessoas que ainda estavam presentes no local.
Policiais que faziam ronda próximo, ao ouvirem os disparos, seguiram para o interior da igreja. Conseguiram deter o atirador com um tiro. Porém, mesmo ferido ele se matou com um disparo na cabeça.
Ao todo foram 5 mortos – incluindo o atirador –  e 4 pessoas feridas. Segundo os policiais, esse número poderia ser maior, pois Euler possuía munição extra.
Imagens do sistema de segurança da igreja mostram o momento em que ele chega ao local. Alguns instantes depois começa a atirar. Ainda não se sabe a motivação do crime.

No mesmo dia, no outro lado do oceano Atlântico, na Europa, outro atentado chamou atenção. Um atirador abriu fogo perto de um mercado de Natal, em Estrasburgo – leste da França. Ele matou duas pessoas e feriu pelo menos outras dez.

O que motiva?

Mesmo no caso ocorrido na Catedral de Campinas – cuja a motivação ainda não se sabe – ou em qualquer outro caso semelhante, sempre a pergunta que surge é: o que leva uma pessoa a pegar uma arma e sair atirando em outras que aparentemente não têm nada a ver com a situação, e depois tirar a própria vida?
A Bíblia Sagrada dá a resposta quando afirma que:
“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” João 10:10
Sobre esse versículo, o Bispo Edir Macedo explica que o ladrão que o Senhor Jesus se refere é o mal, que encontra no ser humano espaço para realizar suas vontades. E, ao mesmo tempo, Deus não o impede. “Diante de tanta maldade, você deve se perguntar ‘onde Deus está’. Mas Ele continua onde sempre esteve. Portanto, o problema não é Deus, são as pessoas. Deus nos deu a coisa que mais apreciamos: a liberdade. A culpa não é de Deus”, esclareceu.

É possível resistir ao mal

Todos os seres humanos travam uma batalha espiritual diariamente, na qual o objetivo do diabo e seus demônios é dominar o comando da vida: a mente das pessoas. O mal sabe que é no pensamento que as atitudes se iniciam. E ele, sendo espírito, precisa de um corpo para atuar neste mundo, mas por causa do livre-arbítrio, ele só pode ter acesso à vida de quem obedece a sua voz.
Contudo, o bispo Edir Macedo esclarece que pensamentos – bons ou maus – são inevitáveis. O segredo é saber como reagir diante de cada um deles.
“Os bons (de acordo com a Palavra de Deus) devem ser curtidos. Os maus, ou com aparência de bons, devem ser banidos. Não podemos impedi-los de vir, mas temos poder para repreendê-los. Se os maus pensamentos vêm e não os resistimos de imediato, eles ganham força e podem causar riscos à boa consciência e, consequentemente, à Salvação. E quanto mais tempo lá ficam, mais difíceis para serem reprimidos. Por isso, a reação, por meio de breve oração mental, tem de ser imediata”, orienta
Em outras palavras, é extremamente importante resistir às investidas do diabo, com o fim de que ele e toda a sua maldade fujam da presença daqueles que não se deixam levar pelos seus desígnios malignos.
“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” Tiago 4:7

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Colaborador

Da Redação / Foto: Divulgação