Transtorno do pânico: livre-se dele
Os ataques de medo intenso que acometem muitas pessoas não são “frescura”, como alguns pensam. Se você está sofrendo desse problema, veja o que é preciso fazer
Volta e meia surgem notícias de famosos acometidos pela síndrome ou transtorno do pânico. Mas, ao contrário do que muitos pensam e afirmam, a doença não é “frescura de celebridade” e também atinge anônimos de qualquer classe, etnia ou idade, e requer acompanhamento médico e espiritual o quanto antes, pois pode abrir as portas a males ainda piores.
O transtorno do pânico (TP), segundo divulga o Ministério da Saúde (MS), “é caracterizado por crises de ansiedade repentinas e intensas com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 15 a 30 minutos”.
Apesar de a duração dos ataques parecer pequena (para quem a vê de fora, mas uma “eternidade” para quem a vive), ela gera intenso sofrimento psíquico, segundo o MS, com modificações importantes de comportamento, pois a pessoa vive em constante medo de ter novos ataques – o que pode levar à depressão, por exemplo. Esse medo sem fim muda o dia a dia da pessoa, que pode deixar de se alimentar direito, dormir mal e desencadear doenças físicas. É comum, por exemplo, quem sofre de males como esse “descontar” seus sentimentos na comida, no uso de drogas e álcool, no exagero de exercícios, entre outras situações que levam ao extremismo.
Sintomas
O Ministério da Saúde aponta que o ataque de pânico ocorre por que há um desequilíbrio da região do cérebro responsável pelo controle emocional e pela liberação de adrenalina (hormônio que leva o organismo a se preparar para lutar ou fugir de situações perigosas e, que, neste caso, “dispara o alarme” sem que haja esse perigo real). Os sintomas recorrentes são aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração, falta de ar, pressão ou dor no peito, palidez, suor frio, tontura, náusea, vômitos, desmaios, pernas bambas, formigamento, tremores, calafrios ou ondas de calor, sensação de estar fora do corpo e medo de morrer.
Gatilhos
O MS aponta que o transtorno do pânico pode se originar de situações extremas de estresse, “como crises financeiras, brigas, separações ou mortes na família, experiências traumáticas na infância ou após assaltos e sequestros”. Além disso, “pessoas cujos pais têm transtornos de ansiedade são mais suscetíveis de desenvolver TP”.
O Ministério deixa claro que somente um médico pode diagnosticar a doença, pois é comum, no caso dela, que alguns sintomas físicos sejam confundidos com os de um infarto. A pessoa, ainda segundo o MS, deve aprender a distinguir a ansiedade normal, que acontece diante de um perigo real, da ansiedade sem sentido, gerada pelo TP, e não tomar medicamentos sem indicação médica: “não se automedique nem recorra ao consumo de álcool ou de outras drogas para aliviar os sintomas. Agindo assim, em vez de resolver um problema, você estará criando outros”.
Mal espiritual
Muitas pessoas recorrem à psicoterapia combinada a remédios ansiolíticos e antidepressivos, indicados e acompanhados por psiquiatras, para se tratarem do transtorno do pânico. Contudo, para a medicina, a cura para isso não existe. Sendo assim, o tratamento espiritual faz a diferença.
“Muitas pessoas desenvolvem ataques de pânico sem uma causa definida”, diz o Bispo Adriano Evaristo, em entrevista à Folha Universal. Ele reforça que o sofrimento dessas pessoas é constante porque elas se tratam, mas continuam tendo o problema ou gerando outros piores: “vivendo sob o medo constante de ter uma nova crise, muitos restringem sua vida e se tornam incapazes de exercer as tarefas mais simples do dia a dia. Para tentar administrar o problema, alguns começam a fazer uso de ansiolíticos e do álcool e das drogas com frequência”.
O Bispo Adriano Evaristo destaca que “a doença tem sido uma realidade na vida de milhões de pessoas, sim, mas existe uma saída para quem quer se ver livre desse mal. O medo e a falta de confiança no amanhã são fatores que desencadeiam o distúrbio, por isso é necessário que haja uma verdadeira libertação para que a cura se concretize”.
Então como se ver livre desse distúrbio de uma vez por todas? O Bispo Adriano responde: “aliar-se ao Único que conhece e tem o domínio sobre o nosso amanhã. Não seria essa a saída que tantos buscam, mas poucos estão dispostos a praticar? É preciso se limpar dos pensamentos negativos, ser grato por coisas simples e principalmente se aliar a Deus de fato. Isso é o que traz a verdadeira libertação da síndrome do pânico e de qualquer outra doença ou problema que enfrentamos no nosso dia a dia”, destaca.
Para que isso aconteça, você precisa dar o primeiro passo. O Bispo faz o convite: “se você tem passado por problemas e situações que estão lhe roubando a paz, participe às sextas-feiras da Sessão do Descarrego, em uma Universal mais próxima de sua casa”. (Confira os endereços no site universal.org/localizar).
Portanto, se você tem sofrido com os sintomas que parecem ser de transtorno do pânico ou se já foi diagnosticado com essa doença, comprove, na prática, que existe uma verdadeira solução.