Três batismos e uma identidade

Durante encontro mensal, os servos descobriram o que é necessário para se manter na fé até o fim e receberam um novo propósito que visa avaliarem a si mesmos

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A seriedade da execução da Obra de Deus não se limita apenas a cumprir as atribuições que competem aos que se dispõem a servir, mas, principalmente, no autoconhecimento que cada voluntário deve buscar. Para manter essas características, o Encontro Nacional dos Obreiros é realizado mensalmente na Universal.

Três batismos e uma identidadeNo último evento, que ocorreu em 7 de setembro, os obreiros, colaboradores e CPOs de todo o Brasil receberam uma revelação que veio do Bispo Edir Macedo sobre os três batismos e como cada um deles acontece, feita com base na passagem de Mateus 3.11, em que João Batista disse: “E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo”.

O Bispo ensinou que o primeiro passo para que uma pessoa esteja apta a seguir o Senhor Jesus é o batismo nas águas, mas, para que isso represente o sepultamento da velha criatura e o nascimento de uma nova, é necessário arrependimento. “O batismo tem que ser feito com arrependimento. Se não houver arrependimento, o batismo não é válido. É por isso que muitas pessoas ficam na igreja empacando, atoladas, e não desenvolvem a fé, não crescem na fé, não são boas obreiras, não vão ser bons pastores, não vão ser boas esposas. Por quê? Porque não houve arrependimento dos seus pecados. Elas ainda curtem pensamentos do passado. Essas pessoas se batizaram nas águas, mas não se arrependeram, portanto, o batismo delas não existiu porque o sepultamento só acontece uma vez”, disse.

O batismo nas águas é realizado por intermédio dos oficiais da igreja. No caso da Universal, é feito por um bispo ou um pastor. Os outros dois batismos, porém, são obra exclusiva do Senhor Jesus. O Bispo Macedo lembrou que “o batismo com o Espírito Santo é o poder de Deus na vida daqueles que são de Deus, que são de verdade, têm caráter, têm palavra, são honrados”.

Provado e aprovado

Quando o Senhor Jesus foi batizado nas águas por João Batista e recebeu o batismo com o Espírito Santo, Ele foi impelido a ir para o deserto e ter o seu batismo com o fogo (como narrado em Mateus 4.1-11, Marcos 1.12-13 e Lucas 4.1-13). É nesse batismo com o fogo, ou seja, com as adversidades e as perseguições por conta da fé, que a pessoa adquire experiências para lidar com os demais problemas que a vida terrena trará. Quando o batismo nas águas não foi uma atitude tomada com base no arrependimento e não houve o batismo com o Espírito Santo, muitos acabam se afastando da Presença de Deus ao enfrentarem os desertos. Por outro lado, os que foram sinceros e selados pelo Espírito Santo fazem do deserto a sua escola.

O Bispo Renato Cardoso destacou que as perseguições começam a partir do momento que assumimos a fé em Deus e, assim, é fundamental que cada um seja sincero sobre sua real condição espiritual. “Esse fogo virá ardendo, mas o fogo, quando a pessoa é verdadeira e tem o Espírito Santo, só a faz brilhar. O batismo de fogo é o resultado que vem depois. É o resultado final, a purificação, como o que ocorre com o ouro, que sai do fogo mais puro. Depois do batismo de fogo, você sai com a fé mais pura e pode falar daquilo que viveu e não do que apenas aprendeu”, frisou o Bispo Renato.

Eu sou o que sou

Três batismos e uma identidadeO Bispo Adilson Silva, responsável pelos obreiros no Brasil, lembrou que Jacó mentiu para seu pai, Isaque, ao dizer “eu sou Esaú” para receber a bênção da primogenitura e, com isso, uma mentira foi levando a outra (Gênesis 27.18-28). Passados vários anos, Jacó tinha sua família e prosperava, mas, depois de lutar com o anjo, ele se recusou a deixar o anjo sair sem o abençoar e, ao ser questionado “qual o teu nome?”, ele enfim respondeu “Jacó” (Gênesis 32.27). “Deus não precisava perguntar para Jacó quem ele era, mas perguntou para lhe dar a oportunidade de fazer diferente do que tinha feito lá atrás e ele não jogou a oportunidade fora, ele se sujeitou”, ressaltou o Bispo Adilson.

Com base na história de Jacó, os servos viverão ao longo deste mês o propósito Eu Sou o que Sou, cujo objetivo é dar a cada um a oportunidade de ser, diante de Deus, o que é de verdade. O próximo Encontro Nacional dos Obreiros ocorrerá em 5 de outubro.

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Colaborador

Laís Klaiber / Fotos: Guilherme Branco