Você já deve ter visto as piadas nas redes sociais sobre os itens que tiveram um aumento considerável no mercado, como o azeite e o café, cujo valores até assustam. Mas não dá para fugir! Todos precisam se alimentar e essa é, sem dúvida, uma das despesas que mais pesam no orçamento.

Para se ter uma breve noção, em 2024, o salário mínimo aumentou 6,96%, enquanto os itens da cesta básica aumentaram 14,2%, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Segundo o Decreto 11.936/2024, a nova cesta básica no Brasil é composta por alimentos in natura ou minimamente processados que, segundo o artigo 4º são: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleos e gorduras; e café, chá, mate e especiarias.

Cada centavo conta

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos feita mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que, enquanto em janeiro deste ano o salário mínimo é de R$ 1.518, o ideal para suprir as necessidades básicas deveria ser R$ 7.156,15, um valor fora da realidade brasileira: menos de 5% da população recebe mais de R$ 7 mil mensais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, economizar não é opcional, mas, sim, uma necessidade.

O que é economizar?

“É o ato de guardar parte do que se ganha para projetos futuros. Quando economizamos estamos acumulando riquezas e, quando isso é feito por meio da rede bancária, somos remunerados conforme a política de juros de cada instituição financeira. Economizar é uma excelente maneira de projetar no futuro a realização de sonhos e o suprimento de necessidades e desejos, que num primeiro momento não seria possível”, esclarece o professor de economia Alexandre Miserani, da UniArnaldo Centro Universitário.

E, às vezes, a economia não é apenas para juntar dinheiro para realizar um sonho, mas, também, essencial para conseguir pagar as contas do mês e se alimentar dignamente. Afinal de contas, a impressão do brasileiro é que cada vez que vai ao supermercado se gasta mais e compra menos.

O aumento dos preços ocorre por inflação e impostos – como você pode conferir no infográfico ao lado –, mas também por outros fatores que vão desde as questões climáticas, como as ondas de calor que provocam seca ou as chuvas torrenciais que inundam plantações até a desvalorização da moeda, o que impacta na importação e exportação e assim encarece os produtos nas prateleiras.

Cada um sabe da sua realidade, do seu salário e do quanto precisa economizar, mas confira as dicas que separamos para que você possa fazer isso no dia a dia.

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