Um câncer agressivo que não sumiu pela sorte, mas pela fé

Célia Pereira lutou arduamente contra a doença por um ano e ouviu da médica que sua vitória inesperada foi apenas obra do destino

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Ao fazer um autoexame em fevereiro de 2020, a autônoma Célia Guedes Pereira, de 55 anos, percebeu um nódulo em sua mama. Ela logo notou que não se tratava de algo normal, mas, por já conhecer a fé em Jesus Cristo, ainda que apreensiva, manteve seus pensamentos em Deus. “Eu procurei o médico e realizei os exames e, assim que viu o resultado, ele logo me encaminhou para fazer uma biópsia e enfatizou que a situação era séria e merecia atenção”, recorda.

O resultado assustador
O diagnóstico foi de câncer de mama em nível dois, o que trouxe muita tristeza para Célia. Todavia, mesmo em meio à turbulência de pensamentos e sentimentos ao saber da doença, sua fé lhe trazia confiança e força. “No instante que ouvi a notícia, chorei muito e não conseguia entender o porquê daquela situação, mas em nenhum momento questionei a Deus. Eu só pedia forças para passar por tudo e glorificar o Seu Nome”, diz.

Em março de 2020, ela iniciou o tratamento com a mastologista e, depois de seis meses, foi submetida a sessões de quimioterapia por cinco meses: “foram oito sessões e foi muito difícil, pois eu passava mal durante todo o tratamento com dores de cabeça, ânsia de vômito, diarreia, fraqueza nas pernas e cansaço, a ponto de muitas vezes não conseguir finalizar uma atividade do dia a dia”, relata.

A fé que foi provada
Um dos momentos mais difíceis para Célia foi quando ela percebeu que estava perdendo cabelo, mas ali também ela se apoiou em sua fé: “fiquei muito triste e, para tentar amenizar minha dor, pensei em comprar uma peruca, mas, em vez disso, fui ao Altar de Deus e lá entreguei o meu futuro e a minha vida”. A resposta divina definitiva não veio imediatamente, mas Célia percebia que Deus cuidava dela em todos os momentos.

Depois de quase um ano desde o início da luta contra a enfermidade, ela precisou ser submetida a uma cirurgia, pois, de acordo com a equipe médica, era necessário remover qualquer vestígio da doença. “Nem tudo ocorria como desejado, pois a expectativa era que eu ficasse três dias internada, mas acabou sendo sete, por conta da minha pressão arterial que não baixava. Contudo eu aproveitava a situação para visitar os outros enfermos e falar do motivo da minha força e fé: Jesus”, ressalta.

A cura
Mesmo que o nódulo não estivesse mais presente, Célia ainda precisava fazer sessões de radioterapia, o que a deixava extremamente cansada. “Foram 21 dias intensos e consecutivos de tratamento. Não foi fácil, mas eu me lembrava a todo momento da passagem que diz ‘eis que estou convosco todos os dias’ (Mateus 28.9)e obtinha forças para permanecer lutando. Além disso, eu também orava e fazia propósitos de fé”, conta.

Passado um ano desde a descoberta do tumor, a cura finalmente se concretizou, o que surpreendeu até mesmo a equipe médica. “Foi um ano de muita luta, de sofrimento e lágrimas, mas também de confiança, perseverança e fé. A médica falou que tive sorte, pois era um câncer bem agressivo, mas que foi tratado a tempo. Sei que não foi sorte, mas, sim, Jesus, a Quem eu sirvo e em Quem creio todos os dias da minha vida e agora com muita saúde”, conclui.

O que é?

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresenta bom prognóstico. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos.

Quais os sintomas?
O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas:
Nódulo (caroço) fixo e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; e saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

Qual é o tratamento?
O tratamento varia de acordo com o estágio da doença, as características biológicas do tumor e as condições da paciente (idade, se já passou ou não pela menopausa, doenças preexistentes e preferências). As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:
– Tratamento local: cirurgia e radioterapia; e
– Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.

Fonte: Ministério da Saúde

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Colaborador

Camila Teodoro / Fotos: Cedidas