O dia dois de novembro chegou e, com ele, as tradições de homenagens aos mortos. Em todo o mundo há datas para que as pessoas chorem ou celebrem seus entes queridos. No Brasil, essa data é conhecida como “Dia de Finados”.

Esse é o momento de maior movimentação nos cemitérios brasileiros. A maior parte das pessoas lamentando a perda de seus amados.

“Um dos momentos mais difíceis na vida do ser humano é a perda de um ente querido. Isso porque a pessoa nessa situação vive a angústia de saber que nunca mais terá o ente querido por perto, não importa o que faça”, relata o Pastor Edson Silva, coordenador do Projeto Consolador, que leva apoio espiritual com a Palavra de Deus a quem está passando por tamanha dor.

De acordo com o Pastor, “diante de tanto luto, as pessoas, aflitas pela perda, muitas vezes, entram em depressão profunda e enterram, com o ente querido, todas as suas expectativas de vida e sonhos. Por isso, o projeto Consolador ajuda essas pessoas a enfrentarem o luto. Além de trazer o alento para a alma por meio da oração, o projeto também fortalece as pessoas desesperadas com a Palavra de Deus. Muitos voluntários passaram pela mesma situação e são a prova de que o Espírito Consolador é o único que pode trazer paz e renovar as forças de quem se vê sem sentido para viver”.

Com essa missão, cerca de 9.500 voluntários do Projeto Consolador visitam 2.263 cemitérios espalhados pelo Brasil inteiro.

“Realizamos velórios, atendimento com a Palavra de Consolo e oração às milhares de pessoas que fazem a visitação em túmulos”, conta o Pastor.

A Palavra de Deus

As pessoas que estão sofrendo com o luto precisam e merecem a atenção dada pelo Projeto Consolador.

Todavia, a Palavra de Deus não fala sobre reservar um dia para sofrer pelos mortos, como explica o Bispo Edir Macedo, em seu livro “O Pão Nosso Para 365 Dias”:

“Os costumes religiosos convencionaram o dia 2 de novembro como o dia dos mortos, levando muitos a reviverem o luto e se emocionarem pelos que não estão mais aqui. Porém, isso não tem base bíblica”.

De acordo com o Bispo, é importante que cada pessoa “guarde seu coração. Não gaste energia lamentando o que passou”.

Ao contrário, o Bispo orienta a aproveitar a dádiva de estar vivo hoje para fazer o melhor que se pode a quem também está neste mundo.

“Hoje você tem a oportunidade preciosa de fazer o melhor pelos que ainda estão ao seu lado”, diz o Bispo. “O que podemos fazer por nossos entes queridos, devemos fazer enquanto estiverem vivos. Nada podemos fazer nem pelos que estão no céu, nem pelos que estão no inferno, mas temos a oportunidade preciosa de fazer o melhor pelos que ainda estão neste mundo.”

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