Dia do Evangélico: uma data para refletirmos sobre a fé de qualidade

Todo dia 30 de novembro a data é comemorada. Saiba mais

Imagem de capa - Dia do Evangélico: uma data para refletirmos sobre a fé de qualidade

Você sabia que todo dia 30 de novembro é lembrado como o “Dia do Evangélico”? A data foi instituída pela Lei nº 12.328, de 15 de setembro de 2010, e é válida para todo o território nacional.

O termo “evangélico” surgiu durante a Reforma Protestante, por volta do século 16. Naqueles tempos, a Igreja da época possuía um controle absoluto sobre a fé das pessoas, sobre tudo na Europa, pois poucos tinham acesso às Escrituras.

Entretanto, um grupo de homens que sabiam ler os textos originais da Bíblia (em hebraico com trechos de aramaico e grego, além do posterior latim) decidiram traduzir as Escrituras para que as pessoas pudessem conhecer o que estava escrito por si mesmas. Essas pessoas que romperam com a Igreja da época ficaram conhecidas como “protestantes”. Do Protestantismo, veio o termo “evangélico”, que se refere ao Evangelho (“Boas Novas”).

Um dia de reflexão

É importante considerarmos a data para promovermos uma autoavaliação sobre como realmente tem sido o nosso relacionamento com Deus. Será que apenas carregamos o nome de imitadores de Cristo ou verdadeiramente temos praticado o que a Bíblia ensina?

É o que fez questão de ressaltar o Bispo Eduardo Bravo, presidente da União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos (Unigrejas). “Se queremos uma igreja evangélica de qualidade no Brasil e no mundo, temos de nos pautar em uma fé baseada nas Escrituras Sagradas, uma fé que nos leva a meditar na Palavra e tomar atitudes baseadas nessa reflexão inteligente”, destaca.

O Bispo Eduardo também aponta que algumas pessoas vão à igreja esperando “sentir algo’’, e, ao participarem de um culto feito a fim de emocionar os fiéis, com muitas músicas e lágrimas, os sentimentos humanos acabam distanciando a pessoa da verdadeira conversão e dando abertura para que a igreja seja invadida por falsas doutrinas e manifestações carnais.

“Infelizmente, hoje temos visto pessoas que só se emocionam nos cultos. Choram, cantam, dançam e até ministram, mas, quando saem do ambiente do culto, vivem uma vida avessa às Escrituras Sagradas, se entregando às mentiras, dúvidas, prostituição, traição, adultério, pornografia, corrupção, vícios e toda forma de injustiças”, alerta.

O Presidente da Unigrejas reafirma que a igreja deve ser um lugar de convívio e alegria, sim, onde a pessoa possa cantar e se alegrar, mas o ensino inteligente e profundo da Palavra deve ser o foco principal.

“Não nos interessa apenas o número expressivo de evangélicos no Brasil, o que queremos, realmente, são pessoas nascidas de Deus, lavadas no sangue de Jesus, novas criaturas regeneradas pela Palavra e pela ação do Espírito Santo. Uma nação evangélica madura e consciente, desprovida de emoção, é o que fará a diferença no Brasil. Vamos nos unir pela qualidade da igreja evangélica no Brasil”, finalizou.

Para conhecer mais sobre as ações que a Unigrejas promove em prol do Evangelho e dos evangélicos, acesse o site.

imagem do author
Colaborador

Da Redação / Foto: iStock