Unisocial EVG acolhe neozelandeses
Iniciativa atendeu pessoas em situação de rua
No último domingo de fevereiro, os grupos mais vulneráveis de Auckland, na Nova Zelândia, contaram com uma ação social coordenada pela Unisocial EVG. O objetivo foi levar lanches e refrigerantes, além de apoio emocional e o serviço de corte de cabelo para os necessitados, como desabrigados e os que foram abandonados por seus familiares. A estimativa é que 150 pessoas tenham sido beneficiadas pela iniciativa, realizada no Parque Freyberg, região central da cidade.
Segundo o World Data, o país está na 51ª posição no ranking das maiores economias do mundo. Sua população é de 5,2 milhões de habitantes. Auckland é a maior cidade neozelandesa: tem cerca de 1,7 milhão de moradores, quase um terço dos cidadãos de todo o território nacional.
Há pelo menos uma década, a Nova Zelândia tem sofrido com uma crescente desigualdade econômica, como informa o Stats NZ. O órgão oficial revela, por exemplo, que, em 2021, os 20% mais ricos detinham 69% do patrimônio líquido total das famílias de todo o país. Isso significa que, a exemplo de outras metrópoles, Auckland tem uma grande população em situação de rua: 18.417 pessoas, segundo o censo de 2018 da Universidade de Otago. O registro, último feito e anterior à pandemia, apontava tendência de aumento.
Confiança no futuro
O trabalho realizado pela Unisocial EVG, mantido pela Universal, surge aqui. De acordo com o responsável da ação, Wellington Passos, os mais necessitados de Auckland costumam ter dificuldades com moradia, que é muito cara na cidade, além de salários baixos, desemprego e problemas de saúde. “O custo de vida é extremamente alto”, enfatiza.
Ele traz mais informações sobre o perfil dos grupos vulneráveis locais: “muitos já não têm esperança e não veem uma saída para sua situação financeira, mental e emocional”. Com essa iniciativa, o programa social proporcionou um pouco de conforto, beneficiou 150 pessoas e mostrou que o cenário pode melhorar. “Não levamos apenas alimento e cuidados com a higiene pessoal, mas carinho e atenção que ajudam a recuperar a esperança de cada indivíduo em um futuro diferente”, conclui Wellington.