Vergonha: de que forma ela pode lhe prejudicar?

Entenda por que este sentimento deve ser combatido

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A vergonha tem sido uma vilã para muitas mulheres na hora de enfrentar novos desafios e até diante de situações corriqueiras, como ao pedir uma simples informação. Muitas sofrem em ambientes sociais por se sentirem encurraladas por sensações como medo, pavor da aproximação alheia, esquecimento e tremores nas mãos ou na voz, por exemplo.

A mulher dominada pela vergonha foge de situações em que pode ser notada e só se sente confortável quando passa despercebida. Porém essa característica pode gerar angústia e insegurança e levá-la a perder oportunidades. Na área amorosa, por exemplo, ela se sente impedida de se aproximar de alguém em quem está interessada até mesmo para iniciar uma amizade e em uma entrevista de emprego fica em desvantagem se comparada a quem é desinibida.

Essa mulher também é ansiosa: antes de uma situação acontecer, ela imagina tudo o que pode dar errado e, caso perca uma oportunidade, se culpa, remói o que poderia ter feito ou falado e, no fim, se frustra.

Atenção: não estamos falando da conhecida “vergonha na cara”, que impede as pessoas de fazerem coisas erradas ou que as leva a assumirem seus erros. Afinal, essa vergonha é positiva e não faz mal a ninguém. Tratamos aqui da timidez que, de fato, é prejudicial.

Como vencer a timidez
A vergonha feminina foi tema de um recente vídeo transmitido no Instagram pelas escritoras Cristiane Cardoso e Nanda Bezerra. Elas afirmaram que esse sentimento é uma força maligna que faz a pessoa tomar atitudes que irão prejudicá-la e que, por isso, precisa ser combatida.

Nanda comentou que a vergonha pode afetar até as mulheres extrovertidas. Ela usou a si mesma como exemplo e contou como ficou envergonhada durante um evento social. Ela disse que inicialmente sentiu vontade de ficar quieta, mas que, em seguida, venceu o sentimento. “Se eu tivesse ficado calada, não iria fazer amizade com ninguém e pareceria uma pessoa antissocial. Pensei: ‘olha a imagem que eu estou passando e eu não sou antissocial’. Então, decidi que não iria me esconder e que venceria o que estava sentindo. Me aproximei dos grupinhos, me apresentei e não fiquei vermelha, mas, por dentro, estava vencendo a mim mesma e aquela vergonha.”

Ela citou ainda que algumas pessoas sentem vergonha até de falar do Senhor Jesus, mas que Ele advertiu que essa atitude também é prejudicial: “Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem.” (Lucas 9.26).

Nanda relatou que algumas mulheres se justificam dizendo que ser tímida já faz parte da personalidade delas. No entanto, se essa caraterística já foi apontada negativamente pelo Senhor Jesus, é porque Ele deseja que seja combatida.

Um exemplo é uma pessoa envergonhada que quer evangelizar e levar a Palavra de Deus a alguém. Em vez dela ceder ao sentimento e não fazer isso, ela deve evangelizar mesmo assim. Dessa forma, ela não deixará que a vergonha a domine.

Vergonha do pecado
Os primeiros humanos a sentir vergonha foram Adão e Eva. Depois de pecarem desobedecendo a Deus no Jardim do Éden, foram tomados pela vergonha e até se esconderam do Criador. “E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.” (Gênesis 3.8).

Hoje em dia, muitas pessoas também sentem vergonha de falar com Deus depois que cometem algum pecado. A solução para se libertar da vergonha do pecado é reconhecê-lo e confessá-lo a Deus, que, ao encontrar arrependimento na pessoa, a perdoa.

Portanto não seja refém desse sentimento. Busque auxílio em Deus para vencê-lo. Para isso, se desejar, você pode participar das reuniões que acontecem às sextas-feiras em qualquer Universal (encontre endereços na página 32 ou acesse universal.org/localizar).

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Colaborador

Kelly Lopes / Foto: Getty Images