Há 37 anos, a Universal chegava em Salvador, capital da Bahia. Era o ano de 1980, e data do dia 20 do mês de julho a inauguração do primeiro templo no estado, localizado na Rua do Tijolo, nº 2, no subsolo do edifício Themis, no centro da cidade.

Esse foi o endereço onde Maria Rosa Silva viu a sua vida ser transformada. Nascida no ano de 1913, na cidade de Riachuelo, a 29 quilômetros de Aracaju (capital do Sergipe), mudou-se para a Bahia aos 67 anos de idade.

Nessa época, recém-chegada à cidade baiana, Maria Rosa sentia uma tristeza inexplicável. Foi quando, ao assistir um programa de tevê, no qual os pastores da Universal convidavam as pessoas que desejam um milagre em suas vidas a participarem de uma reunião, ela motivou-se a visitar o novo templo.

O local não oferecia muito conforto, pois não havia assentos para as pessoas se acomodarem (elas assistiam à reunião de pé), só havia um banheiro para ser usado por homens e mulheres e a ventilação era insatisfatória. Nos arredores do primeiro templo da Universal na bahia também circulavam muitas prostitutas, usuários de drogas e moradores em situação de risco em um ambiente com pouca iluminação, limpeza e segurança. Mas, nada disso impedia o crescimento da fé das pessoas que ali frequentavam.

Maria Rosa já havia frequentado outra igreja antes, porém, ainda sentia um vazio e uma tristeza enormes, por isso, procurou a Universal. Na primeira reunião da qual participou, logo após a oração e o clamor pela cura, ela sentiu que toda a angústia havia ido embora. A partir de então, passou a frequentar o templo quase todos os dias.

Ser obreiro é uma dádiva

No mesmo ano, dona Maria, como é carinhosamente chamada por todos na igreja, começou a auxiliar o Grupo Jovem e, logo, tornou-se obreira. A alegria dela passou a ser o ato de ajudar o próximo e salvar almas. Muito boa cozinheira, ela preparava o almoço dos jovens pastores. Na época, também vendia quentinhas na Baixa dos Sapateiros, localizada no centro histórico de Salvador (o local era muito famoso pelo forte comércio), e sempre separava algumas para servir aos evangelistas.

Hoje em dia, dona Maria já não mais prepara marmitex, mas continua cozinhando em sua casa e faz questão de receber visitas. Por conta da idade avançada, ela já tem dificuldades de locomoção, porém, não deixa de ir às reuniões, pelo menos, uma vez por semana.

Aos domingos, ela comparece na Universal do bairro da Federação, também localizada no centro de Salvador. Dona Maria continua vestindo seu uniforme de obreira, aos 104 anos de idade recém-completados no último dia 2 de julho.

Para ela, ser obreira da Universal é um privilégio e significa receber uma dádiva de Deus. “Gosto de contribuir, de fazer parte desse trabalho. Confio em Deus. Ele tem me mantido viva. Ao meu Senhor dedico a minha vida e gratidão”, disse.

Exemplo de fé e perseverança

Atualmente, dona Maria, a obreira mais antiga da Bahia e a mais velha da Universal, frequenta a igreja onde o responsável é o pastor Joselito Moura. O missionário chegou em Salvador há 4 meses e está à frente do trabalho de evangelização na igreja da Federação. Antes, ele esteve em Alagoas por 13 anos. Segundo ele, dona Rosa é muito querida por todos e é uma vencedora.

“Já vimos muitos, ao longo dos anos, desviar da fé, mas, a dona Rosa, até hoje, com seus 104 anos de idade, permaneceu firme. É muito forte ver que, mesmo se passando muitos anos, ela ainda continua com sua fé intacta. A história dela mostra como contribui com o início da igreja na Bahia e como sempre esteve disposta a ajudar os pastores na época. A dona Rosa é um exemplo de fé e perseverança para todos nós”, afirmou o pastor.

Você também tem o desejo de se tornar um voluntário na Obra de Deus? Participe das reuniões da Universal e aprenda o caminho a seguir para alcançar essa bênção. Encontre o endereço de uma igreja mais perto de você clicando aqui e informe-se.