O evento “Vida a Cores — Combatendo o Mal do Século”, promovido pelo programa social Depressão Tem Cura (DTC), acontecerá no dia 22 de dezembro, às 9h30, em todos os templos da Universal espalhados pelos 26 estados e o Distrito Federal. A segunda e última edição do ano contará com o apoio de 17 mil voluntários, que ajudarão a prestar suporte a pessoas que enfrentam problemas emocionais.

Em 2023, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 11.502 internações relacionadas a tentativas de suicídio, com lesões autoinfligidas. Isso equivale a uma média de 31 casos por dia, em todo o território nacional.

O responsável pela Universal no Brasil, Bispo Renato Cardoso, ressalta que a solução de todo problema começa com a crença de que ela existe. “Quando você começa a pensar que o seu problema não tem solução, você vai desistir de buscar por ela. Esse é o grande problema de muitos que estão mergulhados na depressão, na ansiedade e outros transtornos”, reflete.

“Nós teremos esse dia para ajudar você a encontrar a solução. Sim, ela existe. Nós cremos nela, nós podemos provar para você que você pode alcançá-la e nós vamos ajudar você a fazer exatamente isso”, conclui.

No Templo de Salomão, o evento será conduzido pelo Bispo Renato Cardoso. Antes e após o encontro, voluntários do DTC estarão disponíveis para acolher e orientar aqueles que desejarem desabafar.

Para Camila Martins, de 40 anos, o “Vida a Cores” representou um divisor de águas em sua trajetória. “O meu divórcio foi o gatilho que desencadeou todos os sentimentos que estavam dentro de mim: choro constante, síndrome do pânico, angústia, aflições. Tudo isso me levava a uma depressão profunda. Mas tudo mudou em setembro de 2022, quando participei do evento. Foi nesse dia que ganhei uma nova direção”, lembra.

“Desde então, me transformei em uma pessoa diferente. Os complexos e inseguranças deixaram de existir. Hoje sou uma pessoa feliz, me sinto completa e livre dos pensamentos de frustrações”, afirma Camila, que hoje é voluntária no trabalho que um dia a ajudou.

Uma pesquisa realizada pela Think Olga — organização não governamental focada em inovação social — apontou que sete em cada dez diagnósticos de ansiedade e depressão registrados correspondem a mulheres.