Vítimas de violência doméstica correm risco 8 vezes maior de morrer prematuramente
Segundo dados do Ministério da Saúde, estar em um casamento violento aumenta consideravelmente o risco
Estudo realizado com base em dados do Ministério da Saúde revelou que estar em um casamento violento aumenta consideravelmente o risco de morte para mulheres. Foram analisadas mais de 800 mil notificações de violência doméstica e mais de 16 mil mortes relacionadas a essas agressões.
Os dados coletados se referem a casos ocorridos entre 2011 e 2016. De acordo com eles, 70% das agressões contra mulheres são realizadas dentro de casa. Sendo que em 28% dos casos a agressão é recorrente.
O resultado é que o casamento se torna um fator de risco de morte para mulheres, especialmente entre as mais jovens. Mulheres casadas entre os 20 e os 29 anos de idade têm 14 vezes mais chances de morrerem prematuramente.
Até mortes por diabetes estão relacionadas
Ainda segundo esse estudo, o risco de mulheres morrerem por diabetes é 400% maior em um casamento onde há violência. Isso porque a violência causa depressão, que desencadeia diabetes.
E não é apenas a agressão física que aumenta o risco de depressão e morte. A violência física corresponde a 63% das denúncias e aumenta o risco de morte em sete vezes. Mas a violência sexual aumenta o risco de morte em 570% e a agressão psicológica em 540%.
Dessa forma, a melhor maneira de se proteger é fugir desse mal.
É isso o que recomendam os conselheiros matrimoniais Renato e Cristiane Cardoso, autores do livro “Casamento Blindado 2.0”.
“Se você está casada com uma pessoa que não tem controle de si mesma é sua responsabilidade fazer alguma coisa a respeito”, afirma Cristiane.
Já Renato, explica o que deve ser feito: “Ele errou. Ele não tem controle. Ele tem que responder diante da lei. Então, você tem que reportá-lo e buscar um lugar de segurança”.
O Projeto Raabe é um desses locais em que a mulher pode se sentir segura para relatar o que está acontecendo e encontrar a ajuda necessária.
“O Projeto Raabe está aberto a atender e auxiliar todas as mulheres, sem exceção. Dentre elas, aquelas que, infelizmente, passaram por qualquer tipo de violência. Seja esta violência emocional, sexual ou de qualquer outra forma”, explica a responsável do grupo no Brasil, Fernanda Lelis. “É importante que toda mulher que tenha passado por qualquer tipo de violência receba todo o auxílio: o judiciário, o emocional e o espiritual. Isso porque, quando uma mulher passa por uma violência, são afetadas todas as áreas da sua vida”.
Portanto, se você está enfrentando essa situação em sua vida, clique aqui e saiba onde encontrar o Projeto Raabe.