Idealizado pela Universal há cerca de dois anos, o Grupo Arimateia tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância de exercerem seus direitos para que, dessa forma, escolham representantes políticos de bom caráter e de boa índole, que defendam ideologias favoráveis à nação e que lutem em prol dos interesses coletivos.

O nome do projeto é inspirado no personagem bíblico José de Arimateia. Ele foi um homem muito importante na época do Senhor Jesus. Sua influência como senador e membro do Sinédrio (Corte Suprema) lhe proporcionou privilégios que não seriam dados a outra pessoa qualquer. Arimateia, por exemplo, teve livre acesso ao governador Pôncio Pilatos para lhe pedir o corpo de Cristo, depois de Sua morte na cruz, para que pudesse fazer o Seu sepultamento.

O Bispo Alessandro Paschoall, coordenador nacional do Grupo Arimateia, explica que seria impossível, na época, os discípulos conseguirem fazer algo pelo corpo de Jesus se não fosse pela influência política de José de Arimateia. Ele disse que o mesmo acontece nos dias de hoje. “Um pai de família, empresário, trabalhador não tem livre acesso a um governador, ao prefeito ou ao presidente, mas, hoje, temos os Arimateias (nome dado aos voluntários do grupo) que podem ir até eles e nos representar”, explica.

Política e fé
Infelizmente, a maioria das pessoas – até mesmo no meio cristão – pensa que política e Fé não se misturam. Isso decorre da ideia generalizada e equivocada de que todo governante é corrupto. Em relação a isso, o Bispo Alessandro enfatiza que muitos nutrem esse pensamento pois confundem política com politicagem. “Diante de tantos casos de corrupção e de escândalos, é compreensível que a grande maioria das pessoas tenha criado uma intolerância ao assunto, mas é preciso que façamos a nossa parte. Ficarmos de braços cruzados nesse momento pode parecer que não tem peso nenhum, mas, no futuro, veremos as consequências desse estado de inércia
de muitos.”

E é realmente isso o que tem ocorrido: nos deparamos com muitas pessoas que não votam em nenhum candidato nas eleições porque pensam que se trata de perda de tempo, mas não se dão conta de quanto podem estar influenciando negativamente a situação do País. “Na verdade, com essa atitude, essa pessoa está permitindo que o candidato que não tem as mesmas ideologias dela acabe vencendo. Ela diz a si mesma que um voto a mais ou a menos não faz diferença. Só que, na verdade, faz”, afirma o Bispo.

Os Arimateias
O projeto tem cerca de 28 mil voluntários em todo o Brasil. Não são todos que estão ligados diretamente à política e a grande maioria deles tem profissões diversas. Contudo todos se disponibilizam a ajudar, pois percebem a necessidade de levar a consciência política ao maior número possível de pessoas.

Um dos voluntários é a advogada Marcela de Araújo Sena Sanches, de 36 anos. Ela conta que fazer parte do grupo a ajudou a ampliar a sua visão política. “Percebi a importância de termos representantes políticos que tenham compromisso com princípios éticos e morais. Tenho atendido diversas pessoas que necessitam de apoio para a realização de serviços como a emissão de documentos e inscrições públicas, por exemplo. Além disso, é gratificante levar esclarecimento sobre política para quem quase não teve contato com o assunto”, diz.

Consciência
O Bispo Alessandro cita que há vários projetos de lei contrários à Fé e à moral e que, por causa deles, muitos representantes políticos do povo não honram o voto que lhes foi dado. “É por esses motivos que precisamos nos unir para que mais leis em benefício da sociedade sejam aprovadas e não para a decadência dela”, finaliza.

Para saber mais sobre o Grupo Arimateia, acesse as redes sociais @arimateia_oficial (Instagram) e facebook.arimateiaoficial.com (Facebook).