Um novo ano costuma gerar o seguinte pensamento em algumas pessoas: “daqui para a frente tudo vai ser diferente”. Muitas, inclusive, até fazem a afirmação: “ano novo, vida nova”. No entanto, ao olharem para a realidade, constatam que absolutamente nada mudou com a virada do ano e que os problemas do ano passado seguem os mesmos. O fato é que não é porque o ano mudou que a vida também será transformada.

Passado o sentimento ilusório, o que as pessoas encontram no dia a dia são as portas fechadas, o desemprego, a falência da empresa, as dívidas, o casamento por um fio, as constantes brigas, a rebeldia dos filhos, a família desunida, os vícios e as doenças, entre outros problemas que trazem a elas um fardo pesado. É por isso que muitas não têm paz nem vontade de viver e estão cansadas, sobrecarregadas e cada dia mais melancólicas – razão que as leva a entrar em desespero e até cair em depressão.

Só o fato de lermos os exemplos citados acima já nos dá um certo cansaço, não é mesmo? Mas o que é enfadonho mesmo é carregar esse peso. O que muitos não sabem é que há uma maneira de se livrar de toda essa carga e descansar.

Um convite a todos os cansados

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. (Mateus 11.28-30). Esse convite maravilhoso foi feito pelo Senhor Jesus a todos que estão cansados de carregar tantos problemas. Ele quer remover deles o peso e a dor e lhes dar a paz. Contudo, para receber esse alívio e poder descansar, é preciso tomar a atitude de buscar o Salvador acima de tudo.

Recentemente, o Bispo Edir Macedo citou o versículo acima durante a meditação matinal em suas redes sociais, quando disse: “Ele traz uma Palavra que vem ao encontro da nossa necessidade e diz ‘Vinde a mim os cansados e oprimidos’, ou seja, todos: pobres, ricos, bons, maus, religiosos ou não, merecedores ou não. Todos podem ir até Ele. Isso vai contra as religiões que ensinam que você tem que merecer para receber os favores de Deus. A maioria das pessoas pensa que não merece porque são pecadoras, mas Ele não está chamando justos e merecedores. Ele está chamando pessoas prostradas, aflitas, doentes, enfermas na alma, que não querem mais viver e têm pensado até em suicídio. É você que Ele está chamando. É para você que Ele está falando ‘Vinde’”.

Com base no entendimento de que o Senhor Jesus chama a todos sem exceção, é preciso compreender que também é necessário que a pessoa cumpra o pedido e vá até Ele. Ir até Ele é entregar a sua vida em Suas Mãos. Talvez até aqui você tenha lutado sozinho e, com a força do seu braço, só tem acumulado sofrimento. Mas agora Jesus quer tirar esse fardo de você. Então, reconheça que precisa dEle e submeta-se à Sua Vontade, pois Ele não invade a vida de ninguém. Assumir um compromisso com Jesus é renunciar o seu eu para procurar viver uma vida que O agrada e, quando isso acontece, todo o cansaço e toda sobrecarga decorrentes de problemas, preocupações e opressões dão lugar ao alívio.

O Senhor Jesus já antecipou que com Ele o fardo é leve. Isso quer dizer que, apesar das lutas continuarem existindo, quando deixamos de praticar nossa vontade para praticar a Vontade dEle, recebemos direção para tomar decisões certas e, assim, alcançarmos a verdadeira paz, como está escrito em Romanos 5.1: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”. “Pela fé, temos paz com Deus. Essa paz significa a tranquilidade da nossa consciência quando carregamos em nosso íntimo a certeza do perdão Divino. A paz na consciência vem quando não há nada que nos acuse diante de Deus e quando não somos mais escravizados pelo pecado. O Espírito Santo deixou bem claro, pelas palavras de Paulo, que essa paz com Deus é o resultado da fé apoiada na Pessoa do Senhor Jesus. Por isso não pode ser alcançada pela religiosidade ou pelas boas obras. Essa paz começa a tomar conta do nosso ser quando chegamos ao Altar e nos entregamos de corpo, alma e espírito a Deus. Ter paz não significa não passar por lutas. Pelo contrário, exteriormente, podemos enfrentar grandes conflitos, mas, em nosso interior, estaremos tranquilos, pois fomos reconciliados com Deus pelo Sangue do Seu Filho amado”, escreveu o Bispo Macedo na Bíblia Sagrada com suas anotações de fé. Faz parte dessa entrega o sepultamento da velha criatura, por meio do arrependimento do pecado e do batismo nas águas, e o resultado dela é a novidade de vida, como foi revelado em 2 Coríntios 5.17: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.

A partir dessa entrega, Deus passa a cuidar da pessoa e, mesmo que aos olhos humanos a situação dela seja insolúvel, ela não se desespera – pelo contrário, ela confia nEle, como fizeram as pessoas cujos relatos você lerá a seguir.

Ele entregou a vida vazia e recebeu tudo de Deus

O empresário Aurivanio Ferreira de Aguiar, de 42 anos, nasceu e foi criado no município de São Benedito, no Ceará. Ele conta que teve uma infância muito pobre, conturbada e marcada pelo vício do pai em álcool. “Aos 8 anos, eu tive que parar os estudos para ajudar meu pai a trabalhar na roça, além de vivenciar muitas brigas entre ele e minha mãe e até agressões por conta do vício dele em bebidas”, recorda.

Apesar de Auri, como é conhecido, repudiar bebidas alcoólicas na infância, na adolescência ele passou a experimentá-las. Os anos foram passando e ele conta que sentia um imenso vazio em seu interior, que não podia ser preenchido por nada. Ele diz que se casou e tentou ser feliz, mas a dependência em álcool se intensificou com o decorrer dos anos e, como um abismo leva a outro, ele acumulou outros vícios. “Além das bebidas alcoólicas, também fiquei dependente de cigarro, pornografia e jogos de azar. Fiquei preso nisso por 18 anos. Eu me sentia perdido e procurava preencher o vazio dessa forma e também com as amizades, mas não via resultado”, alega.

Auri achava que podia parar com aquelas práticas quando quisesse e que assim a vida dele melhoraria, mas reconhece que se tratava de uma ilusão. “Tentei parar achando que os vícios não me dominavam, mas bastava uma oportunidade, um convite, para que eu cedesse à minha vontade e voltasse a fazer tudo de novo. Então, perdi credibilidade, carro, dinheiro e família. Meu casamento de 11 anos, inclusive, chegou ao fim por conta dos vícios”, ressalta. Ele revela que teve uma fase em que olhava para sua vida e só via destruição. Nessa época, o fardo que ele carregava era pesado a ponto dele não acreditar em mudança. “Eu me sentia cansado e sobrecarregado. Eu tentava, tentava, e não saía do lugar”, diz.

Nesse período, a mãe dele já frequentava a Universal e estava constantemente apresentando o filho em orações e o convidando para acompanhá-la nas reuniões. Então, ele decidiu aceitar o convite para ir à Igreja em uma sexta-feira. Era outubro de 2015. “Eu não tinha mais nada e cheguei lá destruído, com um vazio na alma e uma dor grande por ver tudo que eu havia perdido. Eu não queria mais viver aquela vida, então, em uma oração, coloquei nas Mãos de Deus tudo que eu fazia e o que eu era. Me entreguei completamente. Quando saí daquela reunião, Jesus estava comigo”, conta.

Ele diz que passou a frequentar as reuniões na Universal, se libertou dos vícios e viu que o Senhor Jesus tinha trocado todo aquele fardo pesado por Seu fardo leve. “Minha vida mudou da água para o vinho. Me batizei nas águas, recebi o Espírito Santo e, depois dessa entrega, não tenho mais vazio nem dor na alma. Hoje sou completo, principalmente por ter o Espírito Santo. Deus me deu um casamento abençoado e duas filhas e não nos falta nada. A vida que parecia não ter solução foi completamente restaurada”, finaliza.

A busca do amor trouxe a ela um fardo pesado

Até os dez anos, a vida de Letícia Nogueira, analista de qualidade, de 36 anos, era leve. Ela era a caçula de três filhas e via sua família sempre unida e seu pai como um herói. Até que, na adolescência, a admiração por ele desapareceu, quando ela percebeu que ele bebia muito e agredia e traía sua mãe. O fardo que ela carregava ficou ainda mais pesado quando sua mãe foi diagnosticada com lúpus e logo faleceu. Letícia tinha 16 anos. “Aí veio toda a raiva pela morte dela. Meu pai era muito mulherengo e, com a morte da minha mãe, ele me deixava sozinha para se encontrar com a amante e os vizinhos testemunhavam isso. Fiquei com muito ódio dele, a ponto de desejar que ele morresse. Na minha mente quem deveria ter morrido era o meu pai”, declara.

Logo vieram a carência e uma série de relacionamentos frustrados. Na ânsia de se livrar do peso dos problemas, ela chegou a se batizar nas águas, mas não renunciou à própria vontade. Logo depois, ela começou a se dedicar a práticas que pioraram mais sua situação, como relata: “decidi fazer um pacto com o diabo através de uma entidade chamada ‘Cigana do Oriente’. Fiz uma tatuagem para selar a minha entrega e foi aí que vivi um abismo infernal. Meu fundo de poço foram o álcool, a prostituição e as drogas. Nem eu mesma me reconhecia. Perdi minha identidade e me sentia sufocada por estar tão perdida”.

Apesar de estar sofrendo, nas redes sociais ela aparentava felicidade e independência, mas, na verdade, era deprimida, infeliz e vazia. Tudo que ela queria era ser amada, respeitada e valorizada, mas o que ela encontrava era o oposto disso. Até que o peso aumentou quando sua irmã mais velha enfrentou uma doença renal e o pai teve um acidente vascular cerebral (AVC) que o levou a óbito. Quando parecia que o fim de sua vida também chegara, ela conheceu Alguém que lhe traria alívio.

Ela já tinha ouvido falar do trabalho da Universal, mas, por conta das fake news, acreditava que o que era pregado na igreja fosse uma farsa. Sabendo da dor que ela enfrentava, uma conhecida lhe contou sobre sua experiência na Universal. Foi assim que ela, então, decidiu vencer o preconceito e ir à Igreja. Ela conta o que aconteceu a partir desse momento: “em primeiro lugar, eu me arrependi por ter dado as costas para o Altar de Deus e ter ido em busca do altar dos encostos. Eu já havia perdoado meu pai ainda em vida e abandonei todos os pecados (bebidas, vícios, amizades e relacionamentos errados). Renunciei a todas as minhas vontades e, no batismo nas águas, me entreguei de fato e de verdade”.

Para ficar segura de que a sobrecarga não voltaria, Letícia reconheceu que precisava não de uma tatuagem, mas de um Selo que lhe garantiria seu nome no Livro da Vida. “Sacrifiquei tudo que Deus me pediu para receber o batismo com o Espírito Santo e, assim, ouvi Deus me falando ‘minha filha, eu sempre te quis e sempre te amei’. Então, entendi que o amor que eu buscava estava em Deus”, enfatiza. Atualmente, ela é feliz e se sente amada, respeitada e valorizada por Ele. Para expressar todo o amor que tem pelo Criador,
O serve voluntariamente e ajuda a resgatar as pessoas que estão afastadas de Sua Presença.

Agora é a sua vez

Você não precisa mais carregar esse fardo. Se ele está pesado, é porque você ainda não buscou socorro Divino ou não depositou sua vida totalmente nas Mãos de Deus. Faça uma oração sincera, diga para Jesus o que o aflige e vá até Ele. Não perca mais tempo e desfrute da paz e da vida que somente o Salvador pode lhe dar.

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