Você está prestes a “jogar a toalha”?
Antes de desistir da luta que você vem enfrentando, veja como agir – e a vença
Você já deve ter dito ou ouvido a expressão “jogar a toalha”. Ela teve origem no mundo do boxe, quando um treinador, ao ver que seu lutador não tinha mais condições de continuar a luta, jogava a toalha no meio do ringue e aceitava a derrota. Dessa forma, eram evitados ferimentos que poderiam levar a danos irreparáveis. Fora dos ringues, a expressão tem o mesmo significado quando se trata de situações difíceis. Ela é dita quando a pessoa se esforça para solucionar um problema e atinge uma fase em que acredita que não lhe restam mais forças.
No entanto é preciso entender que é no momento que a força humana parece ter se esgotado que começa a ação de Deus, pois está escrito: “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos” (Isaías 57.15). A Fé é a ferramenta que move o poder de Deus. Com ela é possível vencer qualquer adversário. Todavia é preciso perseverar.
A Bíblia traz vários exemplos de homens e mulheres que não “jogaram a toalha” diante de seus adversários e venceram. Josué, por exemplo, nasceu escravo no Egito e só viu a libertação de seu povo quando tinha 40 anos. Depois, ainda teve que esperar outros 40 anos até entrar na Terra Prometida.
Durante o tempo todo, ele seguiu crendo e obedecendo a Deus.
Outro exemplo foi Ana.Ela era estéril e passou anos pedindo a Deus que lhe concedesse um filho. Ela perseverou em seu pedido e partiu para o exercício da Fé. Até que Deus a abençoou lhe dando não somente Samuel, mas também outros filhos.
Dentre vários exemplos bíblicos, o maior de todos foi Jesus, que passou por muito sofrimento quando viveu entre os homens e se tornou Senhor depois de passar pela sua maior luta: a cruz. Nela, Ele obteve a Sua maior vitória: dar a todos o acesso à Salvação.
De fato, a perseverança é atributo de quem quer vencer. E é quando a pessoa persevera que Deus dá a ela mostras de que Ele está agindo em favor dela, mas, para isso, ela precisa estar atenta aos sinais Divinos e não ao seu adversário. “Se você tiver com a visão em coisas grandes e não der atenção às coisas minúsculas, você vai ficar dando soco em ponta de faca e não vai conseguir alcançar o seu objetivo, porque Deus mostra com coisas pequenas o que vai acontecer (…). Quando Deus chamou Abraão, Ele não mostrou nem sequer a terra que ele teria que ir. Primeiro, Ele falou: ‘sai da tua terra que eu te mostrarei’. As coisas de Deus não acontecem da noite para o dia, mas da noite para o dia começam os sinaizinhos”, revelou o Bispo Edir Macedo em uma mensagem nas redes sociais.
Não pare de lutar
Em seu canal no YouTube, o Bispo Renato Cardoso orientou como aqueles que enfrentam uma grande batalha devem avançar em busca da solução: “não olhe para suas condições, para o tamanho do seu problema ou para o número dos seus inimigos, porque há uma garantia de Deus que aqueles que perseverarem até o fim serão salvos e serão vencedores”.
Ele destacou que, quando não é mais possível suportar os problemas, é preciso se apegar à Palavra de Deus. “Quando você diz que não tem forças, não quer dizer que você esteja mentindo, mas que você acredita em uma mentira que diz na sua cabeça que você não tem mais forças. A Palavra diz que Deus é fiel e não nos deixa ser tentados acima do que podemos suportar. A sua tentação pode estar chegando no limite, mas você tem ainda um grama de força a mais do que essa tentação. Então, não ‘jogue a toalha’. Dobre seus joelhos no chão e peça a Deus força e orientação.”
Você verá a seguir exemplos de pessoas que entenderam esse recado antes de “jogarem a toalha” diante dos seus adversários e das dificuldades.
Condenada à prostituição
A empresária Marcela Lisbôa de Castro Vicente, (foto abaixo) de 40 anos, conta que, quando tinha 16 anos, obedecia a Deus e O servia. “Fui obreira na Universal durante cinco anos e me entreguei na Obra de Deus. Contudo eu arrumei emprego e deixei de cuidar da vida espiritual, de ler a Bíblia, de orar e de jejuar, até que caí em pecado e entreguei meu uniforme”, diz.
Ela relata que deixou de ir à igreja e se envolveu com amizades que a levaram a frequentar festas, a consumir bebidas alcoólicas e a se prostituir. “Eu procurava preencher o vazio com amizades, conheci o mundo da prostituição e vi nele um meio de ganhar dinheiro, mas isso não solucionava meus problemas, porque era um dinheiro ‘sujo’ e que não rendia. Quanto mais dinheiro eu tinha, mais eu queria.”
Marcela revela que nesse período a depressão e a angústia eram constantes em sua vida, que ela se sentia “suja e usada” e que não se lembrava do passado na Presença de Deus. “Eu esqueci da igreja, das pessoas da igreja e dos meus momentos com Deus e em Sua Obra. Foi como se essa parte da minha vida tivesse sido apagada.”
Ela viveu um relacionamento e teve uma filha e, por isso, pensou que a família que havia construído a tiraria da prostituição. Contudo, por causa das brigas e do fato de continuar se prostituindo, o relacionamento terminou. Logo depois, ela conheceu Alexandre Vicente Santos, de 48 anos, que lhe pareceu a solução dos seus problemas. “Nos casamos e eu o considerava perfeito, mas continuei com a mesma vida de antes e ele não sabia de nada. Pensei que a solução fosse uma gravidez e engravidei.” No entanto ela relata que nada adiantou: “o casamento, as relações sexuais e o dinheiro não preenchiam o meu vazio”, conta.
Casada, Marcela soube que seu ex-companheiro tinha falecido vítima de HIV e ficou desesperada. Depois ficou aliviada ao constatar, por meio de exame, que não estava com a doença. Então, ela desejou mudar de vida. Contudo mais uma vez o desejo de mudança foi vencido pelo vício da prostituição e ela continuou sem paz e escondendo do marido os programas que fazia com clientes fixos. Entretanto ele descobriu: “nos separamos, eu saí de casa e depois de um ano ele me deu mais uma chance, mas continuei errando novamente”.
Quem via Marcela jamais imaginaria que aquela boa mãe e esposa levava uma vida paralela. Todavia Marcela não conseguia agir de modo diferente. Por considerar que já tinha feito de tudo para abandonar o vício, ela pensou em desistir: “é incrível como meus olhos não se abriam. Meu marido sempre foi bom e me dava uma vida excelente e então eu falei: ‘meu Deus, não tem jeito para mim, vou ‘jogar a toalha’.”
Como ela não conseguia abandonar a prostituição, o vazio e a angústia aumentavam. “Meu marido, por me amar e me ver naquela situação, se afundou na bebida e na depressão.”
Marcela destaca que viveu 17 anos dessa forma. Até que, em 22 de abril de 2018, uma obreira a convidou para assistir ao filme Nada a Perder, que conta a trajetória do Bispo Edir Macedo. “No cinema, me lembrei de tudo que vivi na Fé. Assim como páginas arrancadas de um livro, minha história com Deus tinha sido apagada da minha mente, mas eu me agarrei à oportunidade de mudança.”
Foi assim que Marcela voltou a frequentar a Universal e se libertou do vício da prostituição, do vazio e da tristeza. Ao ver a mudança dela, o marido também passou a frequentar a Igreja. “O Espírito Santo me encheu de força e de vigor e hoje sou uma nova pessoa. Sou feliz de verdade, pois Ele é a minha alegria.
Meu esposo também foi transformado e hoje desfrutamos de um casamento bem-sucedido e temos filhos abençoados”, finaliza ela.
Considerado um caso perdido
Quem vê hoje o autônomo Rafael Araújo, (foto abaixo) de 29 anos, não imagina que ele se considerava um perigo para a sociedade. Nascido na cidade de Central do Maranhão, no interior do Estado, ele foi criado pelos avós e enveredou pelo mau caminho. “Eu não conhecia os meus pais e tinha revolta e ódio pelo fato de me sentir abandonado. Meu primeiro envolvimento com drogas foi aos 13 anos por influência de um amigo.
Eu me envolvia em brigas e passei a atirar em pessoas e a esfaqueá-las. Eu me considerava perigoso”, afirma.
Jovem e cheio de ódio, Rafael foi morar com um tio que era assaltante de banco e durante três anos administrou o ponto de drogas comandado por ele. “Nesse período, eu tomei 12 tiros de um policial e cheguei a morar escondido no mato durante três meses, porque meu tio tinha cometido um homicídio”, revela. Foi naquela época, em 2012, que os avós de Rafael fizeram contato com a mãe dele que morava em São Paulo. Ela, então, viajou ao Maranhão para buscar o filho, mas foi em vão. “Após 15 dias, ela retornou para São Paulo e eu continuei com a vida que eu levava. As pessoas olhavam para mim e falavam que eu não tinha jeito e que eu era um caso perdido.”
Rafael sabia que aquela situação em que vivia o levaria à morte. Dessa forma, ele decidiu se mudar para São Paulo para tentar ter uma nova vida. Hoje, ele reconhece que estava enganado: “o problema não estava nas amizades, mas em mim. Quando mudei para São Paulo, fui fazer faculdade de administração, mas mesmo assim continuei com as más amizades. Era como se eu tivesse dupla personalidade: na faculdade, imaginavam que eu era uma pessoa certinha, mas eu ainda traficava.”
Rafael achou que tinha fracassado em sua decisão, pois estava cada vez mais envolvido com o crime.
Assim, ele pensou em desistir de tentar outra mudança. “Passei noites complicadas em que só chorava e sentia uma opressão muito grande. Eu olhava para o céu e falava: ‘Deus, se realmente o Senhor existe, faça alguma coisa por mim’. Eu não sabia o que fazer e ninguém podia me ajudar”, ressalta.
A oração de Rafael foi ouvida por Deus, que habita junto aos contritos e abatidos. Em uma das noites de opressão, ao mudar os canais da TV, ele parou em um programa da Universal. “O pastor dizia: ‘se você é usuário de droga, vem do jeito que você está’. Então eu ‘bolei’ um cigarro de maconha e fumei. ‘Bolei’ outro, o levei no bolso e foi assim que participei de uma reunião na Universal da João Dias, em São Paulo”, relembra.
Rafael continuou participando das reuniões, aprendeu como usar a Fé e passou a sentir nojo das drogas. Ele afirma que desde então não sentiu mais desejo de consumi-las.
Quando ele aprendeu que o Espírito Santo seria a garantia de uma mudança de vida de verdade, Rafael passou a buscá-Lo com todas as suas forças. “Eu pensei que se eu tive coragem para servir o mundo no passado, então também teria para receber o Espírito Santo. Aí, tive a ideia de dormir no chão, para representar a minha humilhação a Deus. Eu estava tão focado em receber o Espírito Santo que dormia sobre um papelão e usava a Bíblia como travesseiro.”
Então, em um domingo, ele foi batizado com o Espírito Santo e, desde então, sua vida foi transformada.
“Aquela raiva que eu tinha das almas não existe mais. Hoje sinto a dor das pessoas. O ódio que eu nutria pela minha mãe também não existe mais e agora eu a abraço com carinho. Sou um novo homem e tenho outra natureza”, esclarece.
Proprietário de uma empreiteira, ele afirma que seu testemunho tem ajudado pessoas que trabalham com ele a também encontrarem a solução para seus problemas e que, atualmente, ele se dedica como voluntário no Projeto Universal nos Presídios (UNP). “Deus tinha todos os motivos para não me querer, mas a Sua misericórdia me alcançou e Ele me resgatou do fundo do poço”, conclui.
Livre da cirurgia na mesa do procedimento
Talvez o seu problema seja uma doença incurável e, mesmo que os recursos da medicina tenham se esgotado, a fé está ao seu alcance. Basta crer no milagre, como fez a recepcionista Leandra Amazonas Marinho, (foto abaixo) de 40 anos.
Ela conta que, em agosto de 2019, ao fazer exames de rotina, foram detectados três nódulos em seu seio direito. Depois de realizar exames de imagem específicos, ela recebeu um diagnóstico assustador: um carcinoma ductal invasivo de grau 4, que apontava o estágio avançado de um câncer de mama.
Leandra conta que depois de saber do resultado fez todo o tratamento indicado, mas pensou que fosse morrer. “Eu reagi com muita tristeza e acreditei que morreria. Ali já ‘joguei a toalha’. Fiz oito sessões de quimioterapia e senti muitas dores, além de náuseas, vômitos, enjoos e sensação de queimação na boca, língua e garganta”.
Ela diz que já tinha frequentado a Universal antes, mas nunca tinha levado Deus a sério. Foi durante a pandemia de Covid-19, em 2020, assistindo a um programa da Universal na TV, que sua fé novamente se reacendeu. Naquela ocasião, as portas das igrejas estavam fechadas, por causa de decretos restritivos em virtude da pandemia, e ela viu uma pessoa ser batizada com uma caneca de água derramada através da grade do portão de uma Igreja Universal. “Naquele momento decidi fazer o certo, pois, se eu morresse como estava, iria para o inferno. Busquei ajuda na Universal e fui batizada da mesma forma. Passado algum tempo, a Igreja pôde reabrir as portas e Deus me deu uma chance”, afirma.
Ela não aceitava mais aquele decreto de morte que ela tinha determinado para si mesma e, então, aliou o tratamento médico à Fé no Deus do Impossível. “Eu tomava os remédios com a água consagrada, lavava o meu seio com ela, passei a orar de madrugada e a fazer propósitos com Deus. Assim, em um domingo, durante a busca do Espírito Santo, O recebi. Foi o dia mais feliz da minha vida e eu disse para Deus que, se Ele quisesse me levar naquela hora, Ele poderia, mas que, se não quisesse, que Ele me curasse”, relata.
Depois de um ano e sete meses de tratamento, os resultados de novos exames mostraram que seria preciso que Leandra fizesse uma mastectomia (cirurgia de remoção da mama). “Quando ouvi aquilo, não aceitei. Agi diferente da Leandra que no primeiro diagnóstico aceitou que morreria. Eu não aceitei passar pela cirurgia e fui provocando o meu milagre.”
Assim, Leandra seguiu determinando a sua cura em propósitos com Deus e, no dia da cirurgia, já com os procedimentos iniciais para a intervenção realizados, a junta médica decidiu não operá-la mais, pois não havia nela mais sinais do câncer. “Eu estava o tempo todo em espírito de oração e não tinha dúvidas de que Deus havia me curado. Ele me livrou do procedimento na mesa de cirurgia”, enfatiza.
Após nova avaliação médica, os novos exames mostraram que Leandra estava curada. Atualmente, ela continua fazendo o acompanhamento médico e segue no tratamento da Fé para a manutenção de sua saúde.
Assim como fizeram as pessoas que figuram nesta reportagem, não “jogue a toalha”, ou seja, não desista.
Deposite todos os problemas e toda a sua vida nas mãos de Deus e recorra ao uso da Fé, que nesse momento faz você refletir que a solução realmente existe.