Você quer de fato “O VELHO NORMAL” de volta?
O cenário atual tem revelado problemas que estavam escondidos ou fez com que eles se intensificassem? É possível se libertar de verdade de todos eles
A nova década trouxe o chamado “novo normal”. A pandemia causada pelo novo coronavírus obrigou a Humanidade a fazer uma pausaem na rotina e, por isso, muitos estão sufocados por trás das máscaras. Já faz mais de 140 dias que a população brasileira está em quarentena e muitos têm vivido um verdadeiro pandemônio. Mas isso não ocorre apenas por causa da pandemia, mas por problemas existentes há muito tempo.
A convivência com o “velho normal” castiga os que precisaram se isolar e que têm como companheiros de confinamento os problemas financeiros, os relacionamentos fragilizados, a violência, o medo, a angústia e a solidão. Infelizmente, muitos também sofrem problemas emocionais, como depressão e ansiedade, que já os acompanhavam, mas que, agora, castigam mais do que antes.
O texto de Romanos, no capítulo 12, verso 2, nos ensina a viver sob outro ângulo: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Enquanto a conformidade com as coisas que ocorrem no mundo sorrateiramente convence alguns de que seus padrões estão corretos, os que buscam estar de acordo com a Palavra de Deus têm suas mentes transformadas e provam da boa, perfeita e agradável vontade de Deus, mesmo em meio ao caos externo, uma vez que seu interior permanece tranquilo e inabalável.
O “novo normal” tem feito adeptos a modismos que incentivam a fazer valer a própria vontade acima de todas as outras, a adesão a ideologias rasas e a ideias que fazem minar a alma em um tormento eterno. Mas existe uma única Verdade (como revela João 14.6) que não está baseada em estimativas e filosofias seculares. Para que haja esse transplante espiritual, a Fé que empodera exige que cada um dê o primeiro passo. Para que a mente divina possa habitar em alguém, o passado e as dúvidas precisam sair.
TENTATIVAS
Bruno Almeida, (foto abaixo) de 39 anos, chegou à Universal, em Belém do Pará, aos 18 anos. Ele frequentou a igreja até os 22 anos e se afastou. “Foi o maior erro da minha vida. Na verdade, não sabia o que era buscar a Deus. Tinha a ideia errada de que tudo que está no mundo era mundano, inclusive a Igreja.”
Bruno perdeu a mãe na adolescência e isso o abalou muito. “Não saía mais do quarto nem conseguia ir ao colégio. Minha mente falava para eu levantar, tomar banho, ver a família, os amigos e meu corpo não reagia”, diz. Pouco depois, ele também perdeu o pai. “Tive transtorno de personalidade borderline, comecei a ficar agressivo, sarcástico, a beber a ponto de entrar em coma. Experimentei cocaína, maconha e crack. Cheguei a pesar 136 quilos por conta da bebida. Depois de um tempo, eu não conseguia dirigir, pois tinha ataques de pânico.”
PERTURBAÇÃO ESPIRITUAL
Em uma madrugada de junho, aproximadamente às 5 da manhã, Bruno mandou uma mensagem em um grupo de amigos pedindo ajuda. Ele e a esposa (Vivian, de 35 anos) estavam vendo vultos e ouvindo vozes que os atormentaram a noite toda. “Um amigo falou que eu só resolveria aquilo se fosse à Universal. Ele tentou me levar a uma reunião de sexta-feira, mas não conseguimos ir. No sábado, fui muito perturbado. Eu ouvia as vozes me dizendo que eu bateria o carro. O Pastor me fez entender que aquele tormento não estava fora, mas dentro de mim. Depois de uma oração, me senti leve, mas não voltei para participar da reunião. Piorei. Voltei no domingo de manhã decidido e sabia que Deus estava me chamando de volta para casa.”
Bruno chegou em um domingo de entrega do Jejum de Daniel, em junho de 2019, no Solo Sagrado, em Brasília. “O ano passado foi o melhor ano da minha vida porque tive o meu Senhor de volta”, afirma. Hoje, ele não sabe o que é pandemia. “Montei minha empresa depois de anos sem trabalhar. Meu ‘novo normal’ é na verdade sobrenatural porque tenho Jesus na minha vida. Sou uma pessoa completamente diferente. Recebi o Espírito Santo, que foi Quem me transformou em um novo homem. Hoje, meu casamento é feliz e temos uma família equilibrada.”
Bruno fala da importância de participar das reuniões que acontecem às sextas-feiras: “não é só porque acontece a luta contra os males espirituais, mas elas também são importantes pelos ensinamentos. A maioria dos problemas da Humanidade vem dos males espirituais.
Ali entendemos como o mal age. Algo que julgamos como insignificante pode nos causar um mal espiritual e nos levar à ruína, como receber um presente ou o fato de alguém não gostar de você. Nesse mundo teremos tribulações e elas precisam ser combatidas para que possamos permanecer firmes. Sexta-feira é o dia desse combate. Por meio das reuniões, você recebe força para manter a sua Fé”, analisa.
VIDA VELHA E VAZIA
Gilberto Barbosa da Silva Pires, (foto abaixo) de 33 anos, tem cinco irmãos. Sua adolescência foi marcada pelos vícios. “Comecei a beber cachaça e a fumar cigarro. Do cigarro fui para a maconha. Eu tinha somente 12 anos. Quando colocava a cabeça no travesseiro, sentia um tormento.
Nem minha família sabia o que eu passava e que as drogas eram o meu refúgio.”
Aos 18 anos, Gilberto, que é de Minas Gerais, mudou de cidade. Lá, se envolveu com a criminalidade e permaneceu quase 13 anos nessa vida. “Tinha drogas e dinheiro, porém não tinha ninguém. Me sentia oprimido e vazio. Perguntava a Deus aonde eu chegaria tendo essa vida.”
Foi ao virar uma noite se drogando que ouviu um chamado na televisão. Foi em uma sexta-feira de setembro de 2016 que Gilberto decidiu participar de uma reunião na Universal. Ele se locomoveu até lá de bicicleta. No meio do caminho, o pneu furou. Ele procurou uns trocados para ir de ônibus, mas o dinheiro tinha desaparecido. “Fui à pé. Era uma igreja pequena em Sete Lagoas. Fiquei para a reunião das 19h30. Sentei no primeiro banco. Vi a cruz vazia no Altar. Segurei no braço da poltrona e pensei comigo mesmo: ‘só quero obter a minha resposta’ e a seguir ouvi o Pastor chamar o nome do Senhor Jesus. Depois não me lembro de mais nada.”
NOVA MENTE
Para que ele se libertasse de fato foi preciso um ano. “Ainda fumava e fazia coisas erradas, pois não tinha tomado uma decisão sincera. Em Betim, cidade onde moro atualmente, ouvi falar de uma Concentração de Fé em uma sexta-feira 13 com a entrada triunfal da Arca da Aliança e fui decidido.”
Segundo ele, este dia foi um divisor de águas: “acabou a insônia, o nervosismo e as brigas com a minha esposa, Gilviane Pires da Silva Barbosa, de 28 anos, cessaram. Eu estava desempregado e catava papelão e latinha na rua e vendia água no semáforo. Minha vida estava de mal a pior. Arrumei um emprego, minha esposa e minha família começaram a notar uma diferença em mim. Aquele homem nervoso foi sendo transformado. Eu passei a ter paz de espírito e até voltei a sonhar – algo que antes não acontecia.”
Apesar dessas novidades, ele não conhecia a Deus. Em uma campanha da Fogueira Santa, Gilberto teve a Fé despertada e desejou receber o Espírito Santo. “Aparentemente, levei minha vida ao Altar, mas, na verdade, deixei lá somente a metade do meu corpo. Só me entreguei do pescoço para baixo, já que do pescoço para cima ainda estava no mundo. Contudo entendi que Deus queria a minha mente.”
Certa madrugada, ele recebeu o Espírito Santo. “Tenho a certeza que Deus é comigo porque eu sou com Ele. Eu achava que não tinha valor, que estava perdido, que Ele não me perdoaria, mas recebi dEle vida e paz. O que eu quero falar para as pessoas é que Jesus está vivo e que deseja dar a elas a mesma paz que me deu”, conta Gilberto, que hoje trabalha por conta própria.
DOR NA ALMA
Débora Marques Lebrão, (foto abaixo) de 52 anos, chegou à Universal há 23 anos com quadro de depressão profunda. “Quando minha mãe morreu, me vi sozinha e com o desejo de construir uma família, mas, a sede de querer ter alguém, me fez atropelar algumas fases. Entrei em um relacionamento e ele não deu certo. Passei a outro. Ali foi meu fundo de poço. Vivi um relacionamento abusivo marcado por agressões psicológicas. Sentia um peso no corpo muito grande e parecia até que eu estava levando uma tonelada nas costas. Não conseguia dormir e tudo foi piorando.”
Um dia, Débora precisou entrar no consultório médico de cadeira de rodas e chorava descontroladamente. “A médica percebeu que eu estava com depressão. Ela me disse que não adiantaria eu procurar um psicólogo e que meu caso era tomar remédio e ir ao psiquiatra. Já a psiquiatra dizia que a depressão não tem cura e que ela tinha pacientes com 10, 15 anos com depressão. Depressão, no fundo, é uma dor na alma. Como você vai viver com um coisa dessas? Não tem como.”
OUTRA REALIDADE
Um dia, deitada e com vontade de morrer, Débora fez um propósito com Deus. “Eu disse a Ele que, se Ele me levantasse, iria servi-Lo e que nunca mais O largaria. Na mesma hora, senti ânimo. Eu vivia em um quarto escuro e minha filha mais velha, na época com cinco anos, me levava pão e leite no quarto. Depois daquela oração, me levantei e fui para a sala. Assisti a uma programação da Universal pela primeira vez e decidi ir à Igreja.”
Débora chegou em uma quinta-feira e o Pastor a orientou quanto à necessidade de participar das reuniões de sexta-feira. “Depois de uma semana, percebi que havia dormido uma semana inteira. A dor de cabeça, o desespero e a vontade de morrer desapareceram.”
Hoje, ela é outra pessoa. “Aquele diagnóstico de depressão era o meu ‘novo normal’ e eu teria que me contentar com aquilo, mas não aceitei. Agora, tenho satisfação em viver”, conclui.
QUARENTENA DE 30 ANOS
A empresária Celeste Marcondes Machado, (foto abaixo) de 63 anos, também teve depressão por mais de 30 anos. Apesar de todo sucesso profissional e financeiro, nada parecia suficiente para ela. “Minha vontade era ficar isolada no quarto sem nenhuma claridade. Não importava como estava o tempo, se estava frio ou calor, eu ficava enrolada em um cobertor de dia e de noite. Não queria ver nem falar com ninguém.
Procurei ajuda em psicólogos e psiquiatras e tomei vários medicamentos, inclusive de efeito hipnótico. Depois, uma junta de psiquiatras sugeriu que eu fizesse sonoterapia intensiva, mas nada trouxe resultados. Minha vontade era de morrer”, conta Celeste, que tinha
pensamentos suicidas.
Celeste conheceu a Universal por meio da televisão. “Não podia ouvir falar no nome da Igreja. Minha vontade foi de quebrar a TV, mas me contive e decidi ir no dia seguinte, já que o Pastor falou que o meu caso tinha jeito. Fui em uma cidade vizinha para não ser reconhecida e sentei no último banco. Quando reunião teve início, o Pastor começou a narrar a minha vida. Falou dos relacionamentos frustrados, das angústias e dos medos. Foi aí que a ficha caiu. Tive certeza absoluta que Deus estava naquele lugar.”
VOCÊ PRECISA BUSCAR
Uma vez salvo, você tem que manter sua Salvação. O ditado popular que diz que “uma vez salvo, salvo para sempre” é ladainha. Você não pode deixar de buscar a Presença de Deus. Celeste conheceu a Universal em 2000, mas se afastou em 2015. Com a pandemia, ficou apavorada. O isolamento social fez com que sua vida saísse de controle e muitos estão na mesma situação que ela.
Celeste voltou a ter depressão profunda, além de síndrome do pânico. “Achava que, se tirasse minha vida, a dor que eu sentia passaria.
Moro no sexto andar e pensei em me jogar, mas achei que não seria suficiente. Subi no 12o., mas a janela estava travada. Voltei frustrada. Ao procurar um vídeo, para minha surpresa, estavam acontecendo reuniões on-line. Assisti o dia todo, sem parar. No outro dia, fui à Igreja e me batizei. Fiz as correntes de libertação e tudo mudou.”