Você sabe lidar com o feedback no trabalho?

Seja uma avaliação positiva ou negativa, a reação diante do feedback é mais importante do que as ações que levaram o profissional a receber tal retorno

Sempre somos avaliados. Nos primeiros dias de vida, o pediatra verifica se estamos saudáveis e crescendo dentro da normalidade, nos estudos, realizamos atividades, provas e trabalhos para confirmar se adquirimos conhecimento e para poder avançar para o próximo ano escolar ou semestre do curso e, quando estamos ao ambiente corporativo, as avaliações continuam por meio de feedbacks.

O termo feedback vem do inglês e pode ser traduzido como avaliação, seja de uma empresa, seja de produto, serviço ou desempenho. A especialista em gestão estratégica de pessoas e psicologia organizacional Andrezza Messano explica que, no ambiente de trabalho, feedback é “a comunicação feita entre duas ou mais pessoas, quando uma delas é avaliada pelas demais no que se refere às suas ações, comportamentos e realização de tarefas corporativas. O feedback é de extrema importância para alinhar pontos e expectativas, mas também os elogios e o desempenho”.

Ao receber esse retorno é possível ajustar expectativas, melhorar o desempenho e traçar objetivos de maneira efetiva. Até porque, mais do que o salário no fim do mês e os benefícios oferecidos pela empresa, destacar as virtudes ou oferecer dicas de como o funcionário pode melhorar são excelentes agregadores na vida profissional e até pessoal do colaborador.

Pedir feedback ou esperar? Eis a questão
Normalmente, os feedbacks são dados em avaliações periódicas, dependendo da política interna da empresa. Esse momento gera certa apreensão, mas uma das grandes incógnitas é se a melhor opção é esperar o gestor realizar essa avaliação ou se o colaborador pode tomar a iniciativa e pedir um feedback ao seu superior.

O feedback é importante tanto para quem dá quanto para quem o recebe e Andrezza conta que não há nenhum problema em solicitar uma avaliação quanto ao seu desempenho profissional: “basta conversar com seu líder direto e questionar sobre o seu trabalho. Fazer uma pergunta clara e objetiva. Falar sobre resultados é supernormal, então não há problema em questionar”.

Do outro lado da mesa
Ser avaliado não é fácil e avaliar também não é. “O feedback para quem dá é mais complexo. Você preciso ter tato, jeito e cuidado ao passá-lo, principalmente quando é negativo, mostrando os fatos e o que e como o que não está adequado pode ser melhorado”, diz a especialista.

Caso você esteja na posição de avaliador, Andrezza orienta que um bom feedback precisa ser construtivo e também estar associado a ouvir o seu liderado. Depois de trazer as questões, sejam positivas ou negativas, é importante ouvir o que o outro tem a dizer ou a justificar.

Mesmo que um gestor raramente seja avaliado por seus subordinados, é importante saber a imagem que a gestão está passando para sua equipe e solicitar opiniões pode ser importante para o avanço da empresa. “Não é porque o liderado está em um cargo abaixo que ele não pode ter grandes visões, ideias e propostas bacanas”, lembra.

Use e abuse dos feedbacks, seja para ressaltar pontos positivos, seja para orientar sobre os pontos a serem melhorados. Andrezza destaca ainda que “somos humanos e estamos em constante melhoria e crescimento pessoal e profissional. Se o feedback for passado de um modo construtivo, com certeza o avaliado estará com energia e vontade de fazer o melhor para conquistar um feedback positivo”.

Rumo ao Sucesso
No Congresso para o Sucesso você encontrará direção para investir no seu crescimento profissional e, consequentemente, receber feedbacks positivos.

Caso esteja do outro lado, também encontrará sabedoria para gerir sua empresa ou equipe e oferecer feedbacks construtivos. Seja qual for sua posição hierárquica, nas palestras realizadas às segundas-feiras você aprenderá como ser um excelente profissional. Consulte localidades e horários das reuniões em universal.org/localizar e participe.

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Colaborador

Laís Klaiber / Foto: Getty Images / Arte: Eder Santos