A palavra paixão é definida pelo Dicionário Caldas Aulete como: “Emoção ou sentimento muito forte (amor, ódio, desejo, etc.), capaz de alterar o comportamento, o raciocínio, a lucidez”. Esse sentimento é vivido principalmente na juventude, fase em que tudo é muito intenso e, quando se gosta de algo, é costume se entregar àquilo sem medir as consequências.

É por isso que o apóstolo Paulo deu o seguinte conselho a Timóteo, quando este ainda era jovem: “Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor. E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas” (2 Timóteo 2.22-23).

A passagem bíblica acima serviu de inspiração para um dos episódios da Meditação da Palavra, série disponível no Univer Vídeo. Nele, a escritora Cristiane Cardoso lembra que todas as mulheres têm suas paixões, que podem ser filmes, músicas, moda, séries, pessoas e até alguns hobbies. Aos poucos, essas paixões podem ocupar cada vez mais espaço nos pensamentos e no tempo de uma pessoa. “Paulo alerta para fugirmos da paixão, pois, quando há essa intensidade de sentimento em relação a algo, a pessoa passa a querer saber mais sobre aquilo e investe tudo em sua paixão, desde dinheiro e tempo até mesmo suas falas”, explica.

DISTRAÇÃO PERIGOSA

Quando não há cuidado e equilíbrio, a tendência é de que o objeto da paixão, seja uma coisa, seja uma pessoa, tome o tempo que poderia ser dedicado a Deus. Isso ocorre porque as paixões funcionam como uma distração. Nesse sentido, em vez de se dedicar ao que é passageiro, vale a pena investir na vida espiritual. “Cada mulher tem a sua paixão, mas, quando não observa isso, há apego e ela não se dá conta de que a paixão enfraquece a sua fé e a afasta de Deus”, diz.
Cristiane ainda salienta que as paixões são como “laços do diabo”, pois, no início, elas não são pecados. Entretanto, em muitos casos, as paixões levam quem está envolvido com elas a pecar. “E isso gera outros problemas, como insegurança, maus olhos, comparações, entre outros males. Por isso, nós temos que estar sempre atentas e viver de forma justa e na fé”, ensina.