Você tem sido um companheiro de fé?
Entenda a importância da união entre os cristãos e como agir para ser um colaborador ativo na Obra de Deus
Você costuma estar presente em inúmeras reuniões buscando a presença de Deus? Está sempre colaborando nos grupos de evangelização e propagando a Palavra dEle para as pessoas sedentas do Seu Espírito? Sua vida espiritual está aquecida e seu relacionamento com Ele, “em alta”? E como está a sua relação com os seus companheiros cristãos?
Se você se considera um colaborador ativo na fé, saiba que, além de pregar os ensinamentos de Deus aos novos irmãos, é preciso também auxiliar aqueles que são do mesmo meio de convivência.
Unir-se ao próximo e atuar em conjunto contribui tanto para a sua vida espiritual como para o andamento da Obra de Deus. É como o corpo humano, que parece uma máquina composta de muitas partes com funções diferentes entre si, mas que precisam trabalhar juntas para o seu correto funcionamento.
De modo similar, cada colaborador de fé também é como uma das “partes” que, com seus dons, auxilia individualmente todo o corpo da Obra de Deus.
Como todo cristão precisa um do outro, é necessário que ele também seja um cooperador, como escreveu o bispo Júlio Freitas em seu blog. “A qualidade mais procurada entre os companheiros de fé, diante da pressão causada pelas dificuldades, provações e perseguições, é a colaboração.”
Ele lembra que, por mais que todos nós busquemos com Deus o suprimento de nossas necessidades, estamos remando na mesma direção, que é a Salvação da Alma. Por isso, a união é imprescindível. “Estamos no mesmo barco e não somos dos que abandonam: ‘Procurando, porém, os marinheiros fugir do navio, e, tendo já deitado o batel ao mar, como que querendo lançar as âncoras pela proa, disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos’.” (Atos 27.30-31).
Colaborar sempre
De acordo com o bispo Júlio, o colaborador ativo deve atentar para quatro áreas que estão relacionadas à palavra colaboração, como ele definiu: “co = companheiro; labor = trabalho; oração = submissão a Deus; e ação = fé inteligente.”
Isso significa que é preciso ser companheiro dos outros cristãos, dedicar-se à Obra de Deus, viver sempre em Espírito e manifestar a fé sobrenatural em qualquer circunstância.
Para sermos companheiros, é necessário abandonar qualquer tipo de atitude individualista. Ou seja, temos que nos livrar do orgulho e da vaidade, porque eles nos impedem de buscar ajuda e de oferecer apoio àqueles que estão sofrendo.
O bispo Júlio diz que não devemos enxergar o companheiro de fé como competidor. “Creio que fomos salvos para completar uns aos outros e não para competir uns com os outros. Importante para mim é completar e não competir”, ressalta.
Em relação ao trabalho, devemos auxiliar o próximo sem provocar a rivalidade. “Auxiliar, em vez de suspeitar do companheiro de fé. Aprendi com o meu Pai que, se confiarmos nas pessoas, as trataremos melhor. Então, juntos, poderemos colaborar mais e melhor para o desenvolvimento do Reino de Deus.”
Dessa forma, o objetivo é sempre fazer com que o seu companheiro também siga caminhando sob a Palavra de Deus. “Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram.” (Romanos, 12:15).
A Bíblia Sagrada mostra diversas passagens em que homens e mulheres de Deus auxiliaram o próximo.
Áquila e sua esposa, Priscila, por exemplo, ajudaram Paulo quando o acolheram em sua casa, trabalhando com ele na fabricação de tendas e edificando uma congregação em Corinto (Atos, 18: 1-4). Chegaram até a arriscar suas vidas por Paulo. “Dai os meus cumprimentos a Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, que, pela minha alma, arriscaram os seus próprios pescoços, aos quais não somente eu, mas também todas as congregações das nações expressamos agradecimentos.” (Romanos, 16: 3-4).
Outra característica do colaborador ativo é estar sempre em oração, não apenas para alcançar as bênçãos para si, mas também para todos. Isso mostra o quanto ele é consciente de que Deus é o provedor de tudo e que, por isso, confia nEle em qualquer circunstância. Além disso, ao andar no Espírito, o cristão fica mais sensível à voz de Deus e, com isso, tem sabedoria para exercer a sua colaboração.
Por último, e não menos importante, é preciso estar sempre em ação, expressando a fé inteligente, que é aquela em que se demonstra a total dependência de Deus. Ao se dedicar dessa forma, mostrará aos companheiros de fé a maneira como também podem agir para que cresçam em todas as áreas.
Se levar para a sua vida essas características, os resultados da colaboração serão evidentes. Pergunte-se: “de que maneira posso ajudar meus companheiros e como posso melhorar enquanto servo de Deus?”
Certamente, Ele lhe mostrará e você conseguirá, por meio do seu exemplo, incentivar outras pessoas a desenvolverem seus talentos.
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