Youtuber cristã perde patrocínio por suas crenças

Conheça a história da conservadora Amanda Ensing

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Uma jovem cristã acusa a marca de cosméticos Sephora de reincidir um contrato de patrocínio por discriminação religiosa. De acordo com a youtuber Amanda Ensing, o acordo chegou ao fim após ela se declarar cristã e conservadora.

Ensing vive nos Estados Unidos (EUA) e recentemente declarou seu apoio ao ex-presidente Donald Trump. Ela realizou a seguinte postagem em suas redes sociais:

“A esquerda [diz]: odeio isso aqui. A América é constrangedora. Somente nós podemos tumultuar e saquear. Corte o financiamento da polícia. Faça apenas o que o governo mandar e não faça perguntas.

A direita [diz]: vamos lutar pela liberdade. Amamos os EUA. Defenda a Constituição. Apoiamos nossos militares e policiais.”

Ao noticiário do Yahoo local, ela conta que essa foi uma das postagens que geraram os problemas de financiamento.

Dias após a publicação, Ensing postou um vídeo completamente não-relacionado com política ou religião. Tratava-se de um tutorial de maquiagem com produtos da Sephora. Nesse vídeo, internautas passaram a marcar a empresa, acusando a companhia de apoiar discursos de violência e preconceito. Ademais, ameaçaram boicotar a marca.

A Sephora, por sua vez, respondeu aos usuários quebrando o contrato de patrocínio e afirmando:

“Fomos informados de que Amanda Ensing, uma influenciadora contratada por meio de campanhas de um de nossos fornecedores externos, recentemente compartilhou conteúdo nas redes sociais que não está alinhado com os valores da Sephora em torno da inclusão […] “Assim que fomos informados, tomamos a decisão de encerrar toda a programação com a Amanda e não iremos contratá-la para futuras parcerias”.

A marca ainda afirmou: “Qualquer alegação de que esta decisão foi tomada com base em crenças políticas ou religiosas é imprecisa; respeitamos o direito de cada indivíduo de ter suas próprias perspectivas e liberdade de expressão. No entanto, a Sephora reserva-se o direito de encerrar qualquer parceria que julgarmos inadequada para nossa marca”.

Inconformadas com o posicionamento político-ideológico da Sephora, milhões de pessoas criticaram nas redes sociais, pedindo boicote à marca pela discriminação contra os valores de Amanda Ensing.

A jovem, por sua vez, manteve-se firme em suas crenças e afirmou que “os conservadores não fugirão”:

“Em primeiro lugar sou uma cristã, Jesus é meu Senhor e Salvador. Em segundo lugar sou americana e, em terceiro lugar, latina. Não sou racista, não sou homofóbica, não sou uma supremacista branca, não sou parte de algum grupo violento”.

Essa não é a primeira vez que americanos sofrem represálias por serem cristãos ou conservadores. Clique e saiba mais sobre o assunto.

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Colaborador

Redação / Foto: Reprodução Instagram @amandaensing