Escrever é dar corpo aos pensamentos e asas às palavras sobre uma realidade que é só nossa. Uma vez que a mente recebe corpo, ou seja, as palavras são escritas, elas voam e podem ir longe. Sim, elas recebem o poder de voar e penetrar em outras mentes e corações. Fecundam para o bem ou para o mal, dependendo do íntimo de cada escritor.

Amo ler e ouvir sobre assuntos difíceis e profundos! Aqueles que, normalmente, não são falados por aí. Porém, aprecio textos simples, frases mais curtas e linguagem informal.

Então, quando escrevo, não julgo que o que tenho a dizer seja importante ou vá mudar o mundo, mas registro um pouco das minhas percepções, a fim de me entender melhor e de fortalecer ainda mais o discernimento sobre a vida. (Claro que me alegro quando a minha vida toca a vida de uma outra pessoa e a torna melhor em algum aspecto.)

A maioria de nós não foi educada para uma vida introspectiva saudável, e as redes sociais vieram para estimular só a vida exterior, como se o interior não fosse mais importante.

Contudo, desviar o olhar de nós mesmos, nos leva a pior de todas as ignorâncias. Entender sobre tudo e não sobre si mesmo é ser condenado ao pior dos sofrimentos na terra.

Por isso, vale a pena escrever, mesmo que um pequeno diário que fica no fundo da sua gaveta. Nossos textos não precisam ser uma obra literária ou ser sobre um tema especial.

Quem disse que só os “escritores” ou os “intelectuais” e “figurões” da internet podem escrever? Quem disse que assuntos triviais não levam a reflexões profundas?

Ora, então vença a preguiça de pensar e a timidez de desnudar a sua alma!

Atropele a insegurança e o medo das críticas!

Ignore a dor da rejeição! Porque os feedbacks ruins podem ser só opiniões, além disso, certas críticas contribuem mais para o nosso crescimento que muitos elogios.

Bora começar a escrever?