A Copa e a nossa vida
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A Copa do Mundo, ou o Mundial, como chamamos aqui em Portugal, costuma marcar a memória dos acontecimentos da nossa vida. Bem, isso acontece comigo, não sei se também se passa consigo. Quem não se lembra onde estava, ou que fase atravessava nos anos anteriores do Mundial?
Tipo, em 2018 tínhamos acabado de chegar em Portugal, e estávamos no auge de uma perseguição no país. Era uma dura prova, mas passou, e a Igreja seguiu cada dia mais forte. Já em 2014, a competição foi no Brasil, e estávamos em São Paulo vivendo a felicidade da inauguração do Templo de Salomão. A dedicação aos preparativos para o inesquecível dia 31/07 acabou por nos poupar do vexame histórico dos 7 X 1 que o Brasil sofreu da Alemanha. E assim temos os marcadores do tempo em 2010, 2006, 2002…
Então, embora a Copa envolva bilhões de pessoas e uma grande torcida pelos seus respectivos países, o que deve permanecer é o que vivemos, independentemente dos resultados. Porque, um só time ganha, e tudo bem. Todos sabem disso, mas quem aceita bem a derrota, e quem fica feliz com a felicidade do outro?
Torci pelo Brasil e por Portugal, mas ambos perderam.
Qual a postura agora? Falar mal dos treinadores, crucificar os jogadores, colocar em xeque o trabalho dos árbitros? Chorar, se entristecer, se sentir o pior país do mundo?
Nada disto!
A vida é maior que a Copa do Mundo. Se não ganhamos nada com a taça também não perdemos nada sem ela. Numa vitória, os simples torcedores têm uns dias de euforia e um orgulho nada saudável de serem campeões. Logo, um povo não fica menor com a perda nem maior com o título. A nossa vida em particular não muda, por isso, ninguém deve se abater.
Se o Mundial acabou para o nosso país, o jogo da nossa vida continua.
Bora pra cima!