A língua portuguesa com a sua beleza, sonoridade e riqueza de palavras e expressões tem muitas complexidades.

Em alguns casos, só percebemos o sentido da palavra quando prestamos atenção ao contexto.

Vamos a alguns exemplos:

Banco, pode criar confusão, pois, pode ser uma instituição bancária, um lugar para sentar, uma base de dados ou um banco de areia.

Barata, pode ser algo de baixo custou ou um inseto.

Vela pode ser um objeto de cera que fornece luz ou uma peça de tecido que impulsiona o navio a navegar.

Rio, pode ser rio do verbo “rir” ou um fluxo de água que deságua no mar. Ah! Temos também o nome abreviado da capital carioca, em que se costuma dizer: “Vou ao Rio”.

Canto, pode ser substantivo ou verbo: “Eu canto naquele canto”.

Manga, pode ser fruta, mas também parte da peça do vestuário, como manga do vestido. “Isso vai dar pano pra manga!”, lembram? Ou seja, no sentido figurado, ainda pode indicar que aquela situação irá ser prolongada demasiadamente.

Graça, pode ser algo gratuito ou algo engraçado. E na teologia, graça é o favor imerecido de Deus.

Leve, pode ser algo de pouco peso, mas também o imperativo do verbo levar.

São é utilizado como verbo ser na terceira pessoa do plural, mas também pode ser uma pessoa saudável.

Verão, pode ser a estação quente do ano, mas o verbo ver no futuro, plural.

Fomos abençoados com uma língua tão bonita, mas falar português, não é uma tarefa tão fácil assim!