A oportunidade de Judas
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Ah! Se o Senhor Jesus teve ao Seu lado, durante três anos, um traidor, nós também teremos esse tipo de gente a nossa volta. Não nos espantemos com nada!
Contudo, há um detalhe que não pode passar despercebido no caso de Judas. Ao mesmo tempo que aquele discípulo dissimulava e servia ao propósito maligno, ele também estava sendo intensamente evangelizado.
Judas, como um dos Doze, teve mais chance que os demais homens da sua época. Ele pôde testemunhar in loco a fidelidade, o amor e a sinceridade da forma mais genuína na Pessoa do Senhor Jesus. E nessa escolha, não podemos opinar, pois, foi Deus que desejou que tudo fosse assim. O amor divino Se manifestou a Judas dando a ele o alto privilégio de ficar pertinho do Filho de Deus em carne e osso. Comer, andar, dormir, conversar, ouvir e rir durante três anos ininterruptos.
Então, todas as pessoas que, conscientes ou inconscientemente, entraram na nossa vida e nos fizeram mal, na verdade, estavam tendo a oportunidade de conhecer o bem e de ver Deus, através de nós. Andaram, conversaram, comeram ou se divertiram na nossa companhia, mas era Deus amando-as e mostrando a elas o caminho da salvação.
Se elas não aproveitaram a chance, isso já não é mais conosco. Se Judas tendo os melhores ensinamentos, os melhores exemplos e experimentando os maiores milagres, não se converteu, isso também pode acontecer hoje.
Mas, destaco a minha e a sua responsabilidade, de fazer tudo o que precisa ser feito, inclusive, “lavar os pés de Judas”. E, finalmente, estar em paz por ter cooperado com o céu.
Aos que escolhem se perder, a despeito de todos os privilégios que recebem, resta o aviso que, quanto maior a confiança e a responsabilidade que desfrutam, maior também o pecado da desonra aos olhos de Deus. Consequentemente, pior a condenação.
Vamos nos concentrar em fazer a nossa parte?