Há cirurgia e cirurgia.

Sabemos da necessidade das pessoas portadoras de uma deficiência ou má formação.

Há ainda pessoas que tiveram uma mutilação por causa de uma doença. E outros que precisam de reconstrução de um membro, pois foram vítimas de acidentes ou violência, por exemplo.

Embora a Bíblia não trate diretamente desse tema, pois não existia medicina tão avançada no tempo que o Texto Bíblico foi escrito, podemos entender o assunto à luz de alguns princípios:

1 . Qual deve ser a prioridade na vida de um cristão, o seu interior ou o seu exterior?

Para fins meramente vaidosos, não seria dar um foco exagerado ao exterior?

2 . A vida é mais que o corpo, portanto, ela deve ser preservada. Não seria arriscar demais a saúde com uma intervenção invasiva que envolve perigo?

3 . Prestaremos conta a Deus da forma como lidamos com o dinheiro que Ele nos proporcionou ter.

Não seria investir de forma egoísta e superficial, os recursos que recebemos?

4 . É para a glória de Deus a cirurgia em questão? Porque, tudo que fizermos deve ser motivo de honra e glória ao Seu Nome (1 Coríntios 10.23)

Logo, em todas as nossas ações devemos ver qual a nossa verdadeira intenção…

Queremos a aceitação dos outros?

Estamos nos comparando a alguém?

Estamos buscando resolver outros problemas, que nada têm a ver com a cirurgia?

Será que não é para evitar o inevitável: o temível envelhecimento?

Cada um faz o que quer com o seu corpo e com o seu dinheiro, mas uma pessoa que teme a Deus, antes de pensar “pode ou não pode” deve pensar como Paulo:

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas edificam.” 1 Coríntios 6.12

Consultemos sempre a Deus a respeito dos nossos projetos e deixemos o Seu Espírito nos guiar às melhores decisões.