Deus não faz mágicas
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Geralmente, gostamos bastante de histórias, principalmente aquelas que têm um final feliz.
Viajamos no lúdico mundo cheio de fadas, gênios e príncipes encantados.
Mas, na vida real não existem varinhas de condão, lâmpadas mágicas, tapetes voadores ou beijos que ressuscitam belas adormecidas da morte.
Levamos um choque de realidade quando crescemos. E se, como eu, a sua infância foi encurtada, para ter que sobreviver cedo, bem cedo, acordamos para a vida.
Porém, agora que eu vou entrar no ponto que eu realmente quero falar…
Sabe, quando nos convertemos, corremos o risco de ficarmos como criancinhas na fé, que vivem num mundo do faz-de-conta que é assim.
Queremos que Deus seja uma espécie de gênio da lâmpada, ou o fazedor de maravilhas, que nos tira de todas as encrencas.
E eu sei que Ele faz milagres, eu sou uma prova disso! Não se trata de ser descrente nas promessas bíblicas.
Só que Deus não existe para fazer as nossas vontades, nem resolver a nossa lista de pedidos.
A conversão é algo extraordinário, mas ela não tira do ser humano a sua responsabilidade em lidar com os desafios da vida.
Crer em Deus é uma dádiva, mas isso não significa que todos os problemas deixam de existir num estalar de dedos sempre.
A fé não é o friccionar na lâmpada que faz o gênio subir para realizar desejos.
Deus não faz mágicas, mas Ele age por propósitos. Por isso, que alguns problemas vão ser como o tubarão no nosso aquário, para nos obrigar a nadar e não nos acomodarmos nunca.
O gênio da historinha infantil só tem compromisso de atender três pedidos do seu amo, depois ele volta a se enclausurar. Enquanto que, o Senhor tem compromisso de nos preparar para viver a eternidade com Ele.
Então, vamos amadurecer e deixar o nosso Pai nos educar, porque, até nos Seus “não, agora não”, tem muito amor, fidelidade e sabedoria envolvidos.