Antes de falar sobre o assunto aparência, precisamos pontuar que:

1 . A beleza mais importante só pode vir de dentro.

2 . A beleza física pode mentir e passar uma falsa impressão.

3 . Os padrões de beleza da mulher cristã não são os mesmos da sociedade atual.

Dito isto, não podemos ser propagadores voluntários de feiúras achando que espiritualidade é refletida através do desleixo com o exterior.

O nosso Senhor e Criador é a fonte do belo, pois, vemos em toda a Sua criação beleza extraordinária.

Então, não há problema na beleza, mas propósito.

Logo, a criação transmite a mensagem: Deus é lindo.

Portanto, tudo que Ele faz também é bonito.

Ora, então, não há pecado se a mulher cristã deseja cuidar da sua aparência pelos motivos certos. Desde que não haja intenção vaidosa, desequilibrada e indiscreta na sua forma de se arrumar, pode pintar o cabelo, cortar, fazer as unhas, se depilar, fazer sobrancelhas, maquiagem, exercícios…

Aliás, não há uma só pessoa que não precise se arrumar, porque não vai me dizer que você é linda e perfeita do jeito que acorda pela manhã!

Bem, se você responde que é, então, deve ser ainda uma criança pura, que carrega a beleza da inocência.

Se já é adulta, descobriu algumas, ou quem sabe muitas, imperfeições que precisam de um retoque.

O cabelo armado e desgrenhado, como se fosse para um combate todo dia.

Olheiras, manchas, rugas, pelos nos lugares errados e por aí vai…

Se arrumar, pelo menos um pouquinho, vai além de querer parecer bela, mas é responsabilidade de testemunhar um Deus belo. Diz também sobre a bondade que carregamos para com o outro, porque, ninguém é obrigado a conviver com uma figura estranha, por falta de coragem de se cuidar um pouquinho.

O resumo do capítulo “Ela se cuida” é: para a mulher de Deus, cuidar de si mesma também é uma tarefa espiritual. (Livro: A mulher V)