O processo eleitoral brasileiro traz à luz a imaturidade espiritual que o meio evangélico esconde.

Nos constrange saber que muitos irmãos não conseguem perceber o momento histórico e decisivo que o país enfrenta. Um tempo que pede união, oração e jejum. Mas, nem sequer respeito à opinião alheia se tem quanto mais discernimento para lutar contra hostes espirituais do mal.

Na defesa do seu partido, dos seus interesses e dos seus pontos de vista, muros e mais muros estão sendo erguidos com brigas, ofensas e desrespeito.

Não deveriam os cristãos ser exemplos agora de sensatez e busca incessante pelo que é justo?

Por que tanta dificuldade em identificar quais propostas combinam mais com os princípios bíblicos que defendemos?

Não se trata de defender Bolsonaro, pois eu nem o conheço, porém, o que está em questão nesse pleito são visões de vida e valores diametralmente opostos.

Não se trata de concordar com tudo que Bolsonaro defende, pois, nunca concordaremos 100% com nenhum governante.

Há apenas UM que é perfeito, mas Ele não é candidato. Jesus já é Rei e Senhor. Ele fala com prudência, age somente com justiça e nunca nos decepcionará.

Contudo aqui, como cidadãos, foi nos dado a vantagem do voto.

Custou muito esse direito, não podemos escolher mal.

Talvez este texto não seja útil para quem já tomou a sua decisão, mas há ainda mais de 40 milhões de pessoas que preferem se abster que assumir um posicionamento. Só que a indefinição também fala sobre a nossa condição espiritual.

As eleições vão passar, a vontade de Deus será feita, mas como ficarão os nossos relacionamentos? Como lidaremos com a nossa consciência?

Como contaremos essa história aos nossos descendentes e discípulos?