Quando cheguei à Igreja, essa era uma expressão que se falava muito. Quase sempre o conselho do pastor ou das obreiras terminava em: “guarde o seu coração”.
Eu até entendia o significado espiritual da expressão, mas, na prática, às vezes, era preciso interpretar, e dependendo da situação, era mais ou menos assim:

• Deixa isso pra lá;
• Não se preocupe com isso;
• Entrega pra Deus;
• Não faça nada, apenas ore;
• Não gaste energia com isso;
• Fica em paz;
• Cuide da sua alma;
• Foge dessa pessoa;
• Não dê ouvidos a isso;
• Se faça de bobo de vez em quando.

Ou seja, não podemos controlar as situações, nem mudar as pessoas, mas a tarefa de proteger o coração é estritamente pessoal.

Muitos, ao esfriarem na fé, procuram um culpado para a sua queda: o pastor foi muito duro, ou a obreira deu mau exemplo, ou foram muitos escândalos, ou foi a injustiça, ou isso, ou aquilo, mas a verdade é que a pessoa falhou na tarefa mais importante da sua vida: ela não guardou o coração.

Que Deus nos ajude a manter nosso coração limpinho e protegido até o fim.