thumb do blog Núbia Siqueira
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O cárcere interior

Leia e medite na mensagem de hoje

Uma multidão levantou-se contra Paulo e Silas em Filipos, após a libertação de uma jovem possessa de um espírito de adivinhação. Os dois pregadores tiveram as suas vestes rasgadas e foram duramente açoitados publicamente. Depois, foram jogados no pior lugar do cárcere, “o cárcere interior”.

E se não bastasse a injustiça, o frio e às dores, eles ainda ficaram presos com os seus pés amarrados num tronco, o que limitava os movimentos.

Será que todo este sofrimento fez com que Paulo e Silas se arrependessem de ter libertado a jovem?

Será que eles murmuraram, pensando ser injusto o tratamento dispensado por Deus aos Seus servos?

Será que eles ficaram apreensivos por não saberem como tudo aquilo iria terminar?

Nada disso!

“Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. “

Como pode, dois homens feridos, sangrando, amarrados e maltratados não sentirem raiva ou decepção?

Isso faz-me pensar sobre o que as pessoas tem ouvido nas horas das nossas aflições. Será que também conseguimos cantar perto da “meia-noite” das nossas vidas?

O que os mais próximos ouvem de nós: lamentos, protestos, palavras de rebelião ou de confiança em Deus?

Que testemunho extraordinário para os demais presos e para os agentes carcerários, pois, quem estava na prisão interior xingava, urrava de dor ou se deprimia e morria. Porém, pela primeira vez, da cela interior saiu orações e doces melodias para o Altíssimo.

O resultado disso, foi a conversão do carcereiro e toda a sua casa (leia Atos 16).

Portanto, a humilhação, o açoitamento e a prisão, não estavam fora do controle de Deus. Ao contrário! Ele tem um perfeito propósito para tudo que passamos.

Sim, a salvação daquela família custou a Paulo e Silas muitos açoites, mas eles, como servos verdadeiros, estavam prontos para pagar o preço.

Nossas vidas sempre produzem sons. O que tem sido ouvido da sua, especialmente, nas horas de aflições?

E são as nossas reações que revelam se realmente a nossa fé é verdadeira e se estamos mesmo dispostos a sofrer pelo Evangelho.

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Colaborador

Núbia Siqueira