Depois de sete meses de jornada, terminamos o nosso estudo sobre Juízes. Um livro não muito apreciado ou tido como preferido pelos cristãos, mas posso dizer que ele foi revelador para mim. Caminhar por essa porção das Escrituras possibilitou-me ver a mim mesma e enxergar que, em algumas circunstâncias, percebi falhas como as cometidas pelo povo de Israel.

Costumo fazer um exercício (não muito agradável, como costuma ser os exercícios, rs!) de ler a Bíblia contra mim. Ou seja, deixo o texto confrontar minhas debilidades e dizer realmente quem sou.

Não é fácil nem agradável. Algumas vezes dói, porém, antes de qualquer mensagem ser pregada para alguém, ela precisa primeiro surtir efeito no pregador. Antes da Palavra servir para repreender alguém, ela primeiro tem que corrigir as minhas imperfeições.

Ah! Nenhum outro livro espelha mais a situação dos cristãos dos nossos dias que Juízes.

Precisamos sair dos ciclos de repetições dos mesmos erros.

Precisamos deixar de resolver os problemas do nosso jeito.

Precisamos fazer o que é reto aos olhos de Deus e não aos nossos olhos.

Precisamos de um Rei que governe sobre nós. Nenhum ser humano consegue ser feliz e ter êxito sem o governo soberano de Deus. A Sua autoridade coloca-nos em completa segurança.

O versículo que mais me marcou e que se repete tantas vezes é justamente o que diz que o povo errava por falta de um rei.

Se você acompanhou essa jornada ou um pedacinho dela, também deve ter vivido boas revelações.

Na próxima semana começaremos uma nova empreitada excepcional também.