thumb do blog Núbia Siqueira
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“Quantas pessoas eu matei?”

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Imagem de capa - “Quantas pessoas eu matei?”

O mundo está um caos, e não precisa ser um grande observador da realidade para perceber isso.

Dói tomar conhecimento dos fatos divulgados pela imprensa todos os dias. Uma tragédia após a outra. Não há mais tempo nem de processar uma perda e já vem outra e outra…

Haja lágrima para derramar diante de tanto sofrimento! Vivemos a mesma dor que viveu Jeremias. O profeta viu a destruição do seu povo nos dias da invasão do império babilônico ao reino de Judá. Ele pregou, intercedeu e chorou continuamente por anos.

Enquanto anunciava o juízo, Jeremias sentia e externava também a sua dor em ver tanta maldade.

“OH! Se a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos numa fonte de lágrimas! Então choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo.” Jeremias 9:1

Precisamos pregar. Precisamos regar as sementes com as nossas lágrimas e orações.

Que não sejamos indiferentes e egoístas, ao ponto de nos furtarmos da responsabilidade que nos foi dada de ser luz e sal.

Receber o Evangelho é a única esperança para o homem, pois estar no inabalável Reino de Deus, dá-nos a paz e a segurança que nos falta neste mundo sombrio.

O jovem que causou a morte de cinco pessoas em Santa Catarina, mesmo ferido, queria saber quantas pessoas ele tinha conseguido matar.

Não sei quais foram às motivações para o seu ato e quais condições psíquicas ele estava.

Contudo, a sua pergunta gera uma reflexão:

Se alguém tem sede de levar outros a perecer, tenho eu sede de resgatar, ou livrar aquele que sofre?

Quantas pessoas eu salvei de alguma forma?

São tantos doentes, famintos, desesperançados, enlutados, deprimidos…

Façamos o que está ao nosso alcance fazer.

Porque, quem é insensível à dor do outro nessa crise tão grave, já se graduou no pior nível de maldade. É um doutorado em diabolismo. Só pode!

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Colaborador

Núbia Siqueira / Foto: Getty Images