Israel vivia a promessa do Messias, pois, afinal desde o Éden ela havia sido feita.

Mas, os dias foram passando, de tal forma, que cada um esperava a seu modo, sem que houvesse uma real preparação para aquele encontro.

Então, quando o Salvador veio ao mundo, poucos, mas bem poucos mesmos, tiveram a dádiva da revelação da Sua presença entre os homens.

Ninguém no templo, nem mesmo o ilustre sumo sacerdote. Ninguém no governo romano, nem mesmo Pôncio Pilatos. Ninguém no governo judeu, nem mesmo Herodes.

Porém, os simples pastores no campo receberam, não só a grandiosa notícia do nascimento do Filho de Deus em Belém, por meio de um anjo, mas viram a adoração do exército celestial em um extraordinário coral de vozes.

Foram os distantes sábios do Oriente, que se puserem na estrada por longos dias até encontrar Maria e o recém-nascido mais especial que este mundo já viu.

Foi o idoso Simeão que, de imediato, reconheceu Jesus, e O tomou nos braços, radiante de felicidade.

Então, são os simples de coração e os humildes de espírito que percebem o que significa o nascimento de Jesus.

O Senhor é tão simples que nasceu de uma gravidez não planejada humanamente, de uma jovem completamente inexperiente e de um parto nada conveniente.

Ele, que é o Rei dos reis, teve como primeiro berço o comedouro dos animais, e ainda, com José e Maria, foi refugiado no Egito ainda bebê para fugir da morte.

Logo, para ver Jesus, precisamos apequenar-nos para perceber a grandeza do Deus humilde. O Salvador nasceu rodeado de sinais, mas imperceptíveis aos orgulhosos.

Os Seus milagres continuam acontecendo nos pequenos detalhes. Cuidado para que eles não passem despercebidos também para si!