E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.” (Marcos 1.2) 

     Os escribas eram os letrados, conhecedores e divulgadores da Lei. Já os fariseus eram políticos respeitados pelo povo devido a sua conduta, conheciam a lei e os mandamentos de Moisés. Esperavam pelo Messias e acreditavam que por meio dEle os romanos seriam expulsos de Israel.

Tanto fariseus como escribas tinham o objetivo de que o povo se mantivesse obediente a Lei de Moisés. Eles se julgavam a consciência do povo.

Jesus levava o povo a repensar todos aqueles conceitos que ele, até então, havia aprendido, e por isso Seus ensinamentos incomodavam tanto os religiosos. Jesus era admirada pelo povo porque Ele não transmitia apenas letra como os escribas e fariseus faziam, mas Ele transmitia autoridade em Suas palavras.

Assim também, nós fomos escolhidos por Deus, não para sermos somente propagadores da Palavra do conhecimento, mas para sermos transmissores de Seus ensinamentos imbuídos de autoridade.

E isto só é possível quando mantemos um relacionamento com Ele, por meio de uma fé ativa e não somente com orações e jejuns. Pois a autoridade está na prática dessa fé ativa que provoca o mover das mãos de Deus e desafia a razão, conferindo ao praticante poder e autoridade de filho de Deus.

Aquele que experimenta o poder de ser chamado filho de Deus jamais pode se permitir ter atitudes como a dos escribas e fariseus, pois desta forma estará abrindo mão da autoridade concedida por Ele e se submetendo a prática da religiosidade.

Hoje os escribas e fariseus não fazem parte de nossa sociedade, mas seus valores estão embutidos nas mentes daqueles que se acomodam na fé e dos religiosos.

“E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;”  (1 Cor 2.4)

Somente a ação da fé confere autoridade para propagar o que se experimentou.

Gislene Xavier.