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Quem era aquele jovem chamado Daniel

Sua cidade havia sido tomada, seu povo levado cativo, sua igreja saqueada, o que era sagrado fora confiscado por povos de outras crenças. Seu Deus parecia ter se calado diante de uma ruína tão vergonhosa e, como não se bastasse, ele, amigos e conhecidos foram levados cativos a uma terra desconhecida com deuses e costumes pagãos.

Ele era apenas um rapaz de aproximadamente 17 anos que se manteve com a fé definida em um momento em que muitos deixaram de crer. Seus três amigos, Misael, Hananias e Azarias, compartilhavam da mesma linhagem (filhos de Judá), sentiam a mesma dor e também se apegaram à mesma fé na Palavra de Deus.

Eles, entre outros jovens com qualidades específicas, foram escolhidos para um treinamento de três anos, no qual aprenderiam o idioma, as estratégias físicas e militares e até mesmo os costumes e práticas religiosas dos Babilônios. Uma vez aprovados, receberiam o título de oficiais do rei, cuja função era servir, aconselhar e fortalecer o seu reinado.

Mesmo diante da perda familiar, da adversidade, de estarem como cativos e de serem submetidos a conhecimentos pagãos, glorificaram a Deus mantendo seus ideais de fé, agindo com sabedoria, crendo contra a esperança e, ao se colocarem na dependência de Deus, testemunharam os Babilônicos reconhecendo o Seu poder.

Durante os “estudos”, eles seriam submetidos a se alimentar com carne consagrada a ídolos, mas Daniel propôs em seu coração não se contaminar com as iguarias do rei, o que fez com que Deus achasse graça e misericórdia diante do responsável por eles (1.8-9) que lhes permitiu uma alimentação especial.

Hoje não é diferente. Quando somos levados a trabalhar, estudar, no convívio familiar, quando não sabemos como agir por nos encontrarmos em um beco sem saída, a solução vem ao propormos em nosso íntimo agradar a Deus. Muitas vezes, assim como Daniel que teve que esperar dez dias para que o responsável visse que a alimentação à base de água e legumes não iria deixá-los doentes, precisamos aprender a esperar os frutos de nossa decisão e atitude após alguns dias, quando as coisas vão se encaixando. Além de nos dar sabedoria no expressar, Deus faz com que achemos graça e misericórdia aos olhos de quem se fizer necessário. Ele nos guia para que o agrademos, quando assim nos propomos em fazê-lo.

A história de Daniel é um exemplo de como Deus dirige nossas vidas. Não importa qual seja a adversidade, Seu nome é glorificado na vida daqueles que se mantêm em aliança com Ele.

 

Gislene Xavier.