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Relação de Consumo x Relação com Deus

O Código de Defesa do Consumidor estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, com objetivo de criar regras para o atendimento de suas necessidades, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo.

Embora ainda haja o descumprimento das normas consumeristas, as pessoas têm demonstrado razoável compreensão quanto aos seus direitos para exigir o cumprimento da lei.

A popularização do jargão “tô pagando” é uma clara evidência disso. Se você pagou pelo serviço ou mercadoria, a empresa fica condicionada a executar ou vender nos padrões ofertados e no tempo fixado.

Entretanto, a mesma lógica não funciona na relação com Deus, sobretudo quanto ao tempo. É necessário fazer essa distinção, para não naufragar na fé.

O texto sagrado diz que para receber é preciso dar: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando” (Lucas 6:38). Resumidamente, o toma lá, dá cá. E o dar a Deus tem conotação espiritual e material.

Devolver os dízimos e as ofertas são formas de dar. Mediante essa fidelidade, Deus também dá Sua contrapartida conferindo-nos a promessa de bênçãos sem medidas, pela obediência.

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. (Malaquias 3:10)

Contudo, o imediatismo que se vive hoje acaba por desanimar a muitos, que até creem na promessa, mas não têm a paciência de aguardar o seu cumprimento. Ora, a prescrição bíblica para alcançar a promessa é justamente o oposto: paciência.

Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. (Hebreus 10:36)

Para muitos nos dias de hoje, aguardar é sinônimo de perda de tempo, e por isso tudo deve acontecer na velocidade da luz. Mas essa não é a sequência para alcançar a promessa da fé. É preciso fazer a vontade de Deus, ter paciência, e assim alcançaremos a promessa!

Quem de nós não tem uma benção a alcançar? Pode até parecer que estamos aguardando há muito tempo ou que está tardia, mas na ocasião certa acontecerá, porque Deus é fiel.

Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. (Hebreus 10:23).

Kézia Farias