Vigília do Resgate no Rio de Janeiro
Durante anos, o Sambódromo recebeu muitos desfiles de fantasias, contudo nunca se teve tantas histórias para contar. Vidas reais, de carne e osso, com erros e acertos. Em meio a 700 metros de passarela, ao invés das surpresas de outrora, as pessoas vieram buscar algo novo, que pudesse resgatar a paz no presente e o seu futuro.
Ao inclinar os ouvidos para o sambódromo e escutar com atenção, podia-se ouvir, por exemplo, a história de Juciele Bessa que, após 15 anos na Universal, se afastou e passou a sofrer de asma crônica. Há dois anos, tomou a decisão de recomeçar e foi curada. Hoje, faz atividades físicas regulares e credita isso ao seu retorno para a presença de Deus.
Assim como Omar Antunes, que viu sua esposa se esfriar, criar empecilhos para servir a Deus e por fim se afastar, mas ele permaneceu firme e lutou para restaurar seu casamento de 17 anos. Após 6 anos de perseverança e propósitos, viu sua esposa voltar para Jesus.
“Para resgatar uma pessoa, não se pode desistir nunca!”, disse a obreira Joyce Xavier, outro exemplo de perseverança, que para resgatar uma jovem usou diversos recursos: telefone, redes sociais, bater na porta de casa e, mesmo ouvindo “eu não tenho forças”, ela faz questão de responder: “te dou parte da minha”.
O que falar do senhor Francisco Batista que por enxergar nesta vigília uma oportunidade de se conciliar com Deus, não enxergou dificuldade na viagem de 4 horas que separam Macaé do Rio de Janeiro. A passarela do samba se tornou a passarela da vida.
A passagem bíblica diz que a glória da segunda casa será maior que a da primeira, isso aconteceu vida de José Mendes. O obreiro largou tudo por conta dos brilhos do mundo, mulheres e farras. Os anos se passaram e ele percebeu que não conseguia ser feliz com ninguém. O vazio em seu peito o fez lembrar os momentos na casa de Deus. Uma decisão foi tomada. Ele voltou e estava no sambódromo, vestindo a farda de obreiro e concluiu: “Eu e o meu testemunho podemos salvar almas”.
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