thumb do blog Renato Cardoso
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3 ATITUDES DIANTE DO CARNAVAL: QUAL A SUA?

Não há como ser imparcial diante do Carnaval, ele afeta toda a sociedade. Mas existe uma forma de você blindar o seu corpo. Decida qual o seu lado

Vamos continuar este assunto em que nós explicamos a espiritualidade do Carnaval, que está atrelada à Semana Santa, faz parte desse calendário religioso, que por séculos se praticou essa ideia de se mergulhar na carne antes de se santificar para Deus, uma ideia totalmente contrária às Escrituras, uma ideia de se deitar com o diabo antes de se relacionar com Deus.

Muitos, por exemplo, não sabem o motivo das fantasias de Carnaval. Era porque por trás da máscara, escondida, a pessoa poderia fazer tudo o que queria, poderia extravasar os seus desejos carnais.

Havia na Roma antiga um deus chamado Baco, era o deus do vinho, de onde surgiu a palavra “bacanal”, as orgias. E ele era cultuado nessas festas. E muitas pessoas não têm noção do que estão fazendo quando se envolvem nas festas carnavalescas e seus derivados. Hoje, ouvimos falar até sobre “blocos de Carnaval evangélicos”. Isso é sinal de uma igreja fraca que se preocupa em se juntar ao mundo. “Nós não somos de mente fechada, então vamos fazer igual a eles”. E isso tem sido tolerado.

Nós precisamos entender as 3 posições que todo mundo tem com relação ao Carnaval.

Primeiro, você pode dizer: “para mim, não faz a menor diferença, porque eu não participo, eu odeio o Carnaval”. Isso significa que você não é afetado por ele? Não. Mesmo quem odeia o Carnaval é afetado, porque nós estamos inseridos em uma sociedade que impõe isso para todos. Por exemplo: vias públicas são fechadas por essas festas, comércios fecham as portas, há o barulho e as pessoas ficam sem dormir. É uma coisa imposta goela abaixo para a sociedade. Os governantes investem milhões de dinheiro público (os nossos impostos) em Carnaval. Um país onde falta hospital, saneamento básico, habitação. Os problemas sociais são crônicos e sempre a desculpa é: “não temos dinheiro”. Mas jogam os impostos no Carnaval. Eleitores que toleram isso não formam um povo sério. Quando vierem as eleições, seja um cidadão mais consciente. E no nível pessoal, você tem que entender que você tem que se resguardar da baderna. Cuidado no trânsito (para não ser atingido por motoristas embriagados), saia de casa apenas para o necessário, não entre em brigas gratuitas. Este é o conselho.

Se você diz “eu sou neutro”, infelizmente, este respeito não é mútuo. Neutralidade, muitas vezes, é uma falta de posição, pode pender para um lado ou outro facilmente, há falta de coragem para assumir a posição. Quem se cala, consente. Reveja isso.

E há um grupo que diz: “não há problema algum”. Se você gosta do Carnaval, você é ingênuo ou já foi tomado pelo espírito que está solto no Carnaval. As pessoas abrem o seu corpo e a sua mente para esses espíritos. Qual tem sido o resultado dessa sua inclinação para o Carnaval? Pense a respeito.

O cristão tem que entender o seguinte: “se na época do Carnaval, as casas dos espíritos fecham para que eles saiam para as ruas para fazer tudo o que desejam fazer, o cristão, naturalmente, deve orar mais, se consagrar mais. É uma época de combate espiritual maior. Você diz: “eu não gosto de Carnaval, mas vou aproveitar o feriado”. Cuidado. Época de Carnaval é época de atenção maior. Prepare-se para resistir aos ataques que vêm nessa época.

Está escrito: “A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências” (Romanos 13:12-14).

Ou seja, em vez de se vestir com uma fantasia, se vista do comportamento do Senhor Jesus.

Confira a mensagem no vídeo acima.

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Colaborador

Bispo Renato Cardoso