A FÉ FALA ATÉ COM COISAS INANIMADAS — E ELAS OBEDECEM!
Você sabe o que é fé? Ela não vê distância e muito menos dificuldade, mas você tem usado da forma que funciona?
Na Segunda-feira Santa, o dia depois que o Senhor Jesus entrou em Jerusalém, o Domingo de Ramos, Ele passou de domingo para segunda-feira na cidade de Betânia, ao lado de Jerusalém. Então, o Senhor Jesus voltou à cidade e viu uma figueira no caminho. Ele estava com fome e viu folhas nela. Elas indicavam que a árvore teria frutos, porém nada foi encontrado. O Senhor Jesus, na verdade, já sabia que não havia algo ali, mas aproveitou a situação para deixar um lição preciosíssima para todos nós.
A Palavra conta: “E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-Se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente” (Mateus 21:19). Ele falou palavras com a figueira, como se ela fosse uma pessoa. E nisso nós temos um aprendizado sobre a fé. Pois a fé fala com as coisas inanimadas como se elas fossem vivas, como se elas tivessem ouvidos, mente, alma. E é assim que a fé funciona. Em outro episódio, o Senhor Jesus também falou com o vento e o mar. A voz da fé não conhece limites de distância, não conhece limites de elementos físicos ou espirituais. A fé fala com o câncer, a dor de cabeça, a miséria. A fé é a voz do próprio Deus.
Muitas pessoas acham que fé está ligada somente ao poder de falar com Deus. Sim, a fé também nos dá poder para orar. Mas há coisas que nós não precisamos clamar a Deus. Por exemplo, quando Deus deu poder para Moisés usar o cajado para fazer milagres. Deus falou para Moisés tocar no mar para que abrisse caminho. E foi o que aconteceu. É como se você já tivesse ensinado o seu filho a usar o banheiro, mas toda vez que ele tem vontade, ele lhe pede para levá-lo. E você diz: “meu filho, você já sabe. Vai lá. O banheiro está aberto”. Ou seja, têm coisas que os filhos têm habilidade, poder, autonomia para fazerem sozinhos, uma vez que aprenderam. Da mesma maneira, assim Deus age conosco. E poucas pessoas usam o poder como o demonstrado pela figueira.
Há momentos em nossa vida em que nós temos que falar com coisas inanimadas, temos que falar com o problema em si. Quantos testemunhos eu já vi de pessoas que foram curadas de câncer e outras doenças exatamente desse modo, falando com o corpo: “câncer, você escolheu o corpo errado. Este corpo não te pertence. Vá embora daqui. Eu não quero você aqui”. Eu já vi pessoas usando a fé assim. Pode parecer loucura, não dá para entender isso do ponto de vista humano, mas do ponto de vista da fé isto é algo absolutamente normal. Porque na hierarquia da criação de Deus, nós estamos logo abaixo dos anjos. Então, tudo o mais que foi criado, foi criado abaixo de nós na hierarquia. Nós temos autoridade sobre isso (inclusive, sobre o diabo).
A pergunta para você nesta Segunda-feira Santa é: você tem usado o poder da sua fé para falar com os problemas, com os obstáculos, para que as coisas deixem o seu caminho? Você tem usado a boca de maneira correta para amaldiçoar o problema e não a si mesmo? Muitas pessoas, no lugar de Jesus, quando chegassem naquela árvore e não vissem frutos, falariam um palavrão. Muitas pessoas têm usado a boca para se amaldiçoar, em vez de amaldiçoar o problema. Use a sua boca para secar a dificuldade, a depressão, o senso de incapacidade, de fraqueza. Use a sua voz para secar o problema que está lhe rodeando. Deus lhe dá a mesma fé que deu para o Senhor Jesus.
Está escrito: “Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito” (Marcos 11:23).
É por isso que a Igreja existe. É uma escola da fé. E você precisa vir buscar isso. Uma fé que vai mover montanhas.
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