Vamos concluir este tema sobre como funcionam os bastidores das notícias. Comentamos anteriormente (aqui e aqui) que quem dá a notícia, normalmente, vai contá-la com o viés ao seu favor. Se a história da chapeuzinho vermelho fosse contada pelo lobo mau, ele não seria “mau”. Então, é importante saber quem traz a notícia, antes de você acreditar no que chega até você. E as empresas midiáticas estão em busca de dinheiro e influência (“poder e influência” significa “dinheiro” e vice-versa).

De uma forma ou de outra, as notícias chegam até nós. Nas redes sociais, nos grupos de aplicativos, vemos as notícias viajarem rápido. Quem consome essas notícias precisa compreender que alguém está tentando manipular o público. E a melhor coisa que você pode fazer é tomar o cuidado para não ser enganado.

As notícias muitas vezes não trabalham com fatos. Toda história precisa de um vilão e um herói. Então, quem conta uma história precisa de um vilão. Quando um veículo de notícias conta uma história, ele procura vilanizar alguém (um político, uma instituição). E quem é o herói? Vai depender de quem está do lado da mídia. Quem, normalmente, elege um político, por exemplo, é a mídia, porque as pessoas não percebem que aquele jornal ou programação tem um objetivo.

E para vilanizar alguém não é necessário fazer o uso de fatos, um rumor basta. Os profissionais se especializam em uma linguagem não comprometedora. Por exemplo, na época da perseguição escancarada contra a Universal e o Bispo Macedo, eles escreviam: “o Bispo Macedo pode ser preso semana que vem”. Atente-se para o uso da expressão “pode ser”. Não precisa haver o fato para se ter a notícia. Às vezes, aparece “segundo fontes” (e a “fonte” é a cabeça do próprio jornalista). Então, basta que “possa ser que alguém tenha sugerido”.

E fazer a notícia do jeito correto dá trabalho e gera gasto (de tempo e dinheiro). A pessoa tem que ouvir os lados, pesquisar, perguntar, aprofundar-se. E quem tem tempo hoje em dia? Nas redações, o jornalista tem que produzir, dependendo do veículo, 5, 7 ou 10 matérias por dia, porque aquilo vai gerar clique. E a gestão dele vai contabilizar quantos cliques a publicação gerou. Então, o jornalista começa a reparar quais notícias deram mais cliques (e, geralmente, são as mais sensacionalistas, com rumores). Quantas pessoas já foram destruídas por causa da mídia?

Então, diz-se: “tem que processar”. A Justiça leva um tempo enorme e, caso ganhe algo, no máximo vem uma “nota de rodapé”.

É um sistema para destruir. As notícias são armas. No Apocalipse, vemos que o anticristo terá “uma grande boca”. Talvez, você perceba, nos dias de hoje uma tentativa de controle pelo que se fala (há pessoas que são até presas), isto é um ensaio do que virá.

Se você quer a verdade, você tem que buscar a única fonte (o Senhor Jesus). Então, quem busca a verdade, busca o Espírito da Verdade. E a verdade liberta a pessoa deste mundo.

Confira a mensagem completa no vídeo acima.