Mulheres inteligentes que fazem burrices no amor
Roseane é contabilista. Aos 34 anos, ela é o orgulho da família por chegar onde chegou. Abriu seu escritório contábil há apenas dois anos, já atende mais de 50 clientes e emprega cinco funcionários. É uma mulher ágil, decidida. Mas o que sobra em determinação e autoconfiança para os negócios, falta para o amor.
Há quatro anos Roseane vive um relacionamento bandido com Roger. Ele, 31 anos de nenhuma realização, é a encarnação do perfeito cafajeste. Bonito, 1m80 de charme, e voz de veludo que sabe falar o que toda mulher quer ouvir.
Roger não tem emprego fixo nem profissão — pelo menos até o dia em que cafajestagem ganhe esse direito. Se dependesse dele, já teria até sindicato. O talento dele é contar histórias, onde ele é o protagonista e a vítima ao mesmo tempo. A mamãe sempre afiançando apartamento para ele, até que “aquele” emprego venha. O papai dá o carro, pois, “coitado, ele tem que se locomover”.
E a Roseane dá amor, comida quente em casa quando ele visita, sexo, e de quebra ainda compra umas roupinhas para ele. Namorado dela tem que se vestir bem.
Em troca, Roger já a traiu pelo menos três vezes, que ela saiba. Não está “pronto” para casamento. Vive aparecendo no escritório da Roseane para lhe contar uma de suas histórias e, entre abraços e beijos, convencê-la a lhe passar um cheque que ele jura é tudo o que ele precisava para começar um negócio muito promissor.
Roseane é uma de muitas mulheres inteligentes que não conseguem enxergar as burrices que fazem no amor.
Por que você acha que elas se sujeitam a isso? Deixe seus comentários.
Extraído do livro Casamento Blindado. Será que você é uma das últimas três pessoas no Brasil que ainda não leram?