thumb do blog Renato Cardoso
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O DIA DO JUÍZO FINAL

Haverá um dia em que Deus julgará o mundo com justiça. Se prepare para este dia crendo no perdão de Deus, que não julga o homem pelo seu passado, mas sim pelo arrependimento sincero

Um dos discursos mais fortes do apóstolo Paulo pode ser encontrado no capítulo 17, do livro de Atos. Paulo chega à cidade de Atenas, a nata da nobreza, do conhecimento, da sabedoria, da filosofia da época. E, ali, o espírito de Paulo ficou extremamente chocado com o nível de idolatria que ele encontrou na cidade. 

“E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos” (Atos 17:22). O grande paradoxo que Paulo encontrou foi: como pessoas tão inteligentes podem atribuir poder à mitologia ou à ação sobrenatural de um objeto construído pelas mãos humanas?

Ele continuou: “Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens” (Atos 17:29). Paulo os chamou à inteligência: “se nós somos criação de Deus e, com a nossa inteligência, pegamos o ouro, a prata e a madeira e forjamos uma imagem, não faz sentido atribuir divindade para algo que criamos com as nossas próprias mãos, porque a criatura é inferior ao criador”.

“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do Homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-O dentre os mortos” (Atos 17:30-31).

Paulo os chamou à consciência e à responsabilidade, dizendo que Deus não levaria em conta o tempo que erraram por viver na ignorância. Porém, naquele exato momento, o tempo da ignorância estava se encerrando, porque Paulo explicou para eles Quem era Deus de verdade (e os chamou ao arrependimento). É um arrependimento com relação a tudo que fizeram contrário a Deus, à justiça, ao que é certo.

Você, com certeza, pode se lembrar de coisas que se arrepende (pequenas e grandes). Por exemplo: “eu me arrependo de ter namorado aquela pessoa” ou “eu me arrependo de ter aceitado aquele emprego”. E pensa: “se eu tivesse a oportunidade de voltar, eu faria diferente”. É o arrependimento, a mudança de pensamento. Hoje, que você sabe melhor, quer fazer o certo. E Paulo os chamou a esse arrependimento.

Você percebe, durante o discurso de Paulo, uma arrogância por parte daqueles homens. Alguns creram, mas a maioria ergueu o nariz e falou: “volte outro dia para falar mais a respeito disso”. Era um ar de superioridade. Esse era o problema daqueles filósofos.

Então, por que se arrepender? Ele mesmo dá a razão: “Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do Homem [Jesus Cristo] que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-O dentre os mortos” (Atos 17:31).

Você precisa do perdão de Deus e, para tê-lo, tem que se arrepender dos seus pecados e crer no Único que pode limpar a sua ficha diante dEle, que é o Senhor Jesus. Ele é o Único que não pecou e que morreu em seu lugar, levando a sua culpa sobre Ele mesmo. Se você morrer nessa condição, pode ter a certeza de que esse dia será de muita alegria. Você será livre desse julgamento e verá, finalmente, a justiça sendo feita.

Acompanhe a mensagem na íntegra no vídeo acima.

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Colaborador

Bispo Renato Cardoso