Uma parábola carregada de ensinamentos que o Senhor Jesus contou e eu vou compartilhar aqui. É sobre “uns que confiavam em si mesmos, crendo serem justos, e desprezavam os outros”.

Jesus disse: “Dois homens subiram ao Templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano” (Lucas 18:10).

Ou seja, dois homens foram até Deus, no Templo. Um homem era fariseu, um participante da elite religiosa e visto por todos como um homem santo. Já o outro era um publicano, um judeu que trabalhava para o império romano para coletar impostos do seu próprio povo. Assim, ele era visto como um traidor.

“O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo” (Lucas 18:11-12).

Veja que o fariseu estava em pé. Não há palavras soltas nas parábolas do Senhor Jesus. O significado é que o fariseu se achava digno de estar em pé diante de Deus. Era como se ele dissesse: “o Senhor tem tanta sorte de me ter como filho. Deus foi abençoado por me ter como seguidor”. O fariseu era o deus de si mesmo e se achava melhor do que as outras pessoas.

“O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lucas 18:13). (O publicano não se viu digno de chegar perto do Templo.)

Então, o Senhor Jesus disse: “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lucas 18:14).

Normalmente, ouvimos o ditado: “os humilhados serão exaltados”. Mas o Senhor Jesus não disse isso. Ele disse: “aqueles que se humilham perante Deus…”

Porém, todos nós temos esse fariseu dentro de nós. A nossa tendência é nos justificarmos (mesmo quando estamos errados). É fazermos novas leis para nós mesmos. Assim, fazemos as coisas erradas e as chamamos de certas. Jesus falava de um fariseu que estava dentro de todos nós, que, por fora, tem uma capa de justiça, mas, por dentro, quer fazer tudo e não ser acusado de nada.

Na parábola fica bem claro que o fariseu orava para si mesmo, ele não cria em Deus. E, quando você comete um pecado e se absolve, você faz de si mesmo o seu juiz. Esse pecado é perigoso, porque a pessoa não compreende que precisa do perdão Divino.

Essa parábola é sobre aqueles que confiam em si mesmos, crendo serem justos, desprezando os outros.

Cuidado com o fariseu que existe dentro de você.

Faça uma autoavaliação e confira a mensagem na íntegra no vídeo acima.