Seguindo a procissão
Quem já seguiu procissão ou qualquer outra multidão, sabe como é. Você vê aquele monte de gente agrupada sob um propósito, acha bonito e se une a eles. Vai caminhando junto, entoando a ladainha ou outro lengalenga que estejam reivindicando. Saber o motivo ou para onde estão indo é opcional.
Chega um momento na vida em que a gente tem que deixar de seguir a procissão e começar a correr. Por mais cômodo que seja o ritmo e aconchego da multidão, esta falsa segurança e conforto serão a razão da nossa queda lá na frente. Achamos que aquele calor sempre estará ali ao nosso redor. Mas quando menos esperamos, vem uma chuva ou outra distração e a multidão se dispersa. E nós ficamos desnorteados, reclamando e perguntando “Por que parou? Parou por quê?”
Parou porque nenhuma procissão dura para sempre. Cedo ou tarde, cada um vai para o seu lado.
Por isso a coisa mais arriscada que você pode fazer é seguir a procissão.
O mais seguro é você saber o que quer, definir sua razão de existir e correr em direção a este propósito. Não esperar por ninguém. Não olhar quantos estão atrás de você ou ao lado perseguindo o mesmo objetivo. Olhar somente para o alvo. E correr. Com todas as forças.
Será que já não chegou esse momento na sua vida?
Uma coisa eu faço: Esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente. Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus. (Filipenses 3:13,14)